Bruno Guimarães desembarcou no CT do Caju em 2017, quando ainda tinha 19 anos, após destaque no modesto Osasco Audax. O volante disputou poucas partidas naquele ano – foram cinco no total, nenhuma como titular.
Em 2018, o jovem já era a principal peça do time de aspirantes do Athletico, na época comandado por Tiago Nunes, até que vieram as oportunidades na equipe principal. Depois, os números mostraram que Bruno Guimarães foi um dos grandes jogadores da história do clube.
Neste ano, o volante chegou ao topo da lista de maiores vendas do Athletico. A negociação com o Lyon, da França, rendeu 25 milhões de euros ao clube – R$ 115,2 milhões.
Bruno Guimarães é o exemplo perfeito para o modelo adotado pelo departamento de captação de talentos do Athletico nos últimos anos. De acordo com Bolívar Silveira, analista de mercado e scout do clube, o volante é "a figura do que o Athletico faz".
"Nós buscamos jogadores de talento, de projeção europeia, de revenda. É a venda de jogadores que vai deixar o nosso time ainda mais competitivo. Para isso, nada melhor do que ter uma área de scout forte para trazer ao diretor de futebol. São jogadores que chegam para ter um valor de mercado ainda maior. Temos muitos atletas nesse ano com esse perfil", disse Silveira, ao site Footure.
Ex-integrante do departamento do Furacão, Giovani Dalla Valle, também exaltou a união entre a sua e outras áreas do clube. "O Bruno é um caso muito importante porque mostra a sinergia entre o scout e outros departamentos do clube. Era um jogador amplamente conhecido por muitas pessoas do Athletico. Por meio de um trabalho de equipe, nós conseguimos trazê-lo", ressaltou.
Além de Bruno Guimarães, outros exemplos recentes do modelo adotado pelo clube são o lateral-esquerdo Renan Lodi e o zagueiro Léo Pereira, que pertenciam ao Trieste antes de chegar ao time de base rubro-negro.
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