Alvo principal, Rogério Ceni tem uma proposta do Athletico e ainda não decidiu se aceita a permanência no Fortaleza ou se transfere para o CT do Caju. A definição deve acontecer até o final de semana e a tendência é de desfecho positivo para o clube paranaense.
Ceni, quando ainda estava no comando do time cearense, disse que poderia dar um passo maior na carreira e que escolheria um projeto, não um alto salário. Ele ainda elogiou a estrutura do Furacão e a figura do presidente Mario Celso Petraglia.
É o próprio mandatário atleticano que está à frente das negociações do novo treinador após se recuperar de problemas de saúde. O dirigente espera convencer o técnico a sair do Leão novamente, mas de uma forma diferente da sua saída para o Cruzeiro.
O clube mineiro brigava para não cair e convive com graves problemas financeiros.
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Mesmo com sua experiência, Ceni não soube lidar com atletas experientes do elenco e os salários atrasados. Ele foi demitido em menos de dois meses no cargo. Em Curitiba, o cenário é bem diferente. Apesar de o clube ter rotatividade de treinadores, o Athletico espera o seduzir com um calendário recheado, com Supercopa do Brasil, Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. As taças também estão em pauta.
O mata-mata nacional, com entrada nas oitavas de final e com status de atual campeão, diminui o caminho e coloca o clube como um sério concorrente ao bicampeonato. Já a competição internacional tem o objetivo de fortalecer ainda mais a internacionalização do Furacão, que parou no Boca Juniors, da Argentina, nas oitavas desta temporada.
A própria Série A também passa por uma ambição maior no Athletico. O clube, mesmo envolvido com as duas competições citadas anteriormente, atuando com time reserva em diversas rodadas, terminou na quinta colocação, próximo do G-4.
Fora a competitividade, Ceni ainda possui departamentos e condições de alto nível para evoluir em seu trabalho. Assim como Fernando Diniz e Tiago Nunes, ele terá um papel de manager no clube e na construção do planejamento de 2020, de forma estrutural e na montagem do elenco desde o zero. Basicamente é a grande oportunidade dele se firmar no centro de técnicos da nova geração do futebol brasileiro. Ele começou a carreira de treinador no São Paulo, em 2017, após pendurar as chuteiras.
Pelo Fortaleza, Ceni conquistou a Série B de 2018, além do Campeonato Cearense e a Copa do Nordeste deste ano. Depois de abandonar o clube durante a Série A e passar um curto período na Raposa, ele voltou para livrar o time do rebaixamento e ainda conquistar uma vaga inédita na história do clube: a Sul-Americana, primeira competição internacional do Leão.
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