Para ser campeão da Recopa Sul-Americana, o Athletico terá que derrotar o sólido jogo coletivo do River Plate, da Argentina. A partida de ida é nesta quarta-feira (22), às 21h30, na Arena da Baixada. A volta será na quinta-feira (30), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Marcelo Gallardo comanda o atual campeão da Libertadores há cinco anos. O Muñeco, como é apelidado pela torcida, é o maior ídolo da história do clube e já conquistou três Libertadores pelos Millonarios –- uma como jogador (1996) e duas como treinador (2015 e 2018).
Gallardo preza pelo jogo ofensivo, baseado no toque de bola e, como técnico, busca seu décimo caneco para ser o recordista de títulos pelo River. Atualmente está empatado com Ramón Díaz.
O meia colombiano Juan Quintero, autor do gol do título da Libertadores contra o Boca Juniors, está lesionado. Mas a base está mantida, com exceção do meia Pitty Martinez, vendido ao Atlanta United, dos EUA.
O cérebro do time é o meia Ignácio Fernandez. Pelos lados, o River aposta no promissor Exequiel Palacios. E o experiente e combativo Enzo Pérez dá sustentação na marcação no meio de campo.
Lucas Pratto comanda o ataque, apesar dos gols do time serem distribuídos pelo plantel. Ex-São Paulo e Atlético-MG, ele foi o carrasco do Furacão na Libertadores 2013, quando marcou nas duas vitórias do Vélez sobre o Rubro-Negro.
O provável River terá: Armani; Mayada, Quarta, Pinola e Casco; Enzo Pérez, De La Cruz, Ignácio Fernandez e Palacios; Matías Suarez e Lucas Pratto. No banco, ainda sobram opções, como o volante Ponzio e os atacantes Borré e Scocco.
O embate entre o zagueiro Pinola, do River, contra o goleador Marco Ruben, do Athletico, também promete. Quando eram companheiros no Rosário Central, Ruben fez duras críticas à postura de Pinola, que pediu para sair para acertar com o River, em 2017.
O River vem de uma eliminação para o Atlético Tucumán
na Copa da Superliga Argentina. O time venceu por 4 a 1, mas perdeu a ida por 3 a 0 e caiu por conta do gol fora.
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