O sonho do Mundial voltou a se aproximar da realidade do Athletico. Atual campeão da Copa Sul-Americana, o clube deve disputar uma seletiva para o novo Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado pela primeira vez entre junho e julho de 2021, ainda em local definido.
O torneio terá seis representantes sul-americanos, oito europeus e o restante divido entre os outros continentes. A Conmebol pretende destinar quatro das vagas aos campeões da Libertadores (2017 a 2020), entre eles Grêmio e River Plate. Os outros dois lugares seriam decididos em uma disputa entre os quatro últimos campeões da Sul-Americana do mesmo período.
“Estão discutindo em Miami. Nada definido ainda! Seria maravilhoso!”, comentou Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Furacão.
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No playoff, o Furacão enfrentaria o vencedor da Sul-Americana 2019. O campeão de 2017, Independiente, encararia o melhor time de 2020. As partidas seriam realizadas em jogos únicos e em campo neutro. A informação foi publicada pelo portal Globoesporte.com.
Segundo o site, uma reunião na próxima semana vai discutir o modelo de divisão das vagas e solucionar eventuais dúvidas sobre o projeto. Com a repaginação, o Mundial da Fifa será disputado de quatro em quatro anos, com 24 clubes ao todo, e ocupará janela deixada pelo fim da Copa das Confederações.
Ou seja, se o método de seleção dos representantes for confirmada pela Conmebol, o Athletico está a apenas uma partida de disputar o Mundial, mesma situação de 2005, quando disputou a final da Libertadores. Na ocasião, derrotado pelo São Paulo, foi vice-campeão continental.
Boicote
Apesar de confirmado pela Fifa, o novo Mundial de Clubes não agradou aos principais clubes europeus. A fórmula com 24 clubes foi rejeitada pela Associação de Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês), que enviou carta à entidade máxima do futebol afirmando que seus membros iriam boicotar a disputa.
Os principais clubes da Europa, entre eles Ajax, Barcelona, Bayern de Munique, Benfica, Juventus, Manchester United, PSG e Real Madrid, assinaram o documento. A ver se a posição será mantida até 2021.
A atitude foi mais um capítulo na guerra entre a Fifa e os clubes europeu, que também se posicionaram contra a Copa do Mundo com 48 seleções, mudança que foi aprovada também nesta sexta-feira (15), em Miami, visando o Mundial de 2022, no Catar.
Anteriormente, o entendimento era de que a competição só passaria de 32 para 48 participantes em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. A decisão final ainda depende de questões que envolvem a organização local.
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