Por causa da pandemia do coronavírus, o futebol brasileiro está paralisado, sem previsão de volta. Período em que, se os times não podem usar para treinar, ao menos os treinadores podem fazer uma reflexão do que deu certo ou errado neste início de temporada
E o caso do Athletico é o mais específico, uma vez que a análise é dupla, com time principal e aspirantes. Embora alguns jogadores tenham feito parte dos dois elencos, são dois trabalhos diferentes.
Com Dorival Júnior no principal, foram seis jogos, com três vitórias, um empate e duas derrotas, total de 55,5% de aproveitamento. Com Eduardo Barros, o desempenho é de 62,5%, com cinco vitórias e três derrotas. No total, o clube jogou 14 vezes. Em comum entre os dois grupos, o fato de terem revezado no Campeonato Paranaense.
Os dois elencos jogaram o Estadual e tiveram tropeços. Tanto que o Furacão demorou para chegar à liderança da competição e acabou a perdendo justamente na última rodada, terminando em terceiro. Além disso, foi presa fácil para o Flamengo na decisão da Supercopa e na Libertadores soma uma vitória e uma derrota em um grupo completamente equilibrado.
Até por isso, surgiram críticas e cobranças em cima dos dois treinadores, especialmente no começo do trabalho de Dorival e após a goleada por 4x0 sofrida pelo Rubro-Negro para o rival Coritiba. Principalmente em cima da defesa.
O time sofreu 17 gols até aqui na temporada. Em apenas quatro jogos o Athletico não foi vazado, contra PSTC, Toledo, Peñarol e Rio Branco. Em três deles, acabou ganhando só por 1x0, o que também reflete que o ataque vem tendo dificuldade em aproveitar as jogadas criadas.
Foram 23 gols marcados no total. O melhor desempenho foi o 5x1 em cima do Cascavel CR, mas só em cinco oportunidades o Furacão marcou mais de um gol numa partida. O destaque nesse sentido é o atacante Pedrinho, artilheiro com seis gols, todos no Paranaense. Do time de cima, o matador é Bissoli, com três bolas na rede.
O lado forte atleticano até aqui vem sendo novamente a Arena. Jogando em casa, os dois times não perderam. Em sete jogos, foram seis vitórias e um empate (1x1 com o Paraná).
Time-base
No total, o Rubro-Negro já utilizou 48 atletas. Mais de quatro times completos. No aspirantes, foram 29 peças. Já no principal, 26. A conta, evidentemente, dá mais que os 48 totais, mas é porque alguns jogaram pelos dois times.
Diante de uma participação maior do time de aspirantes no ano - até com algumas peças deste elenco sendo utilizadas na equipe de cima - é inevitável que a garotada tenha entrado mais em campo. E embora tenha sido titular apenas em duas oportunidades, o atacante Jajá é quem mais jogou até agora, atuando em nove partidas, sendo duas delas com Dorival Júnior.
Por outro lado, o meia Marquinhos Gabriel é quem mais jogou no grupo de cima. O reforço para a temporada atuou nas seis partidas, sendo titular em três ocasiões e saindo do banco em outras três.
Com Barros, o time-base, de acordo com os que mais jogaram, seria: Anderson; Elias, Walber, Danilo Boza e Jaderson; Léo Gomes, Christian e Denner; Reinaldo, Jajá e Pedrinho.
Com Dorival, a escalação seria: Jandrei; Adriano, Thiago Heleno, Robson Bambu e Márcio Azevedo; Wellington, Erick e Léo Cittadini; Nikão, Marquinhos Gabriel e Bissoli.
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