Artilheiro do Athletico no ano com 18 gols e o único a marcar pela equipe nas finais da Copa Sul-Americana, o atacante Pablo vive um momento de êxtase com a camisa rubro-negra. E para o jogador de 26 anos, a sua reviravolta no clube é resultado da atuação do presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Mario Celso Petraglia.
Após a estreia com a camisa do Athletico em 2011, Pablo começou a ser emprestado para ganhar maturidade e experiência. De 2013 a 2015, passou por Figueirense (duas vezes) Real Madrid B e Cerezo Osaka no Japão. Quando retornou ao Brasil, Pablo ainda teve poucas chances no Furacão
“Era outro treinador que estava aqui e eu tinha outras propostas para sair e o Petraglia me ligava e falava: ‘Não, você não vai sair, não vai sair porque quero você aqui’”, contou o jogador, que já jogou de meia, volante e até lateral-direito no Furacão.
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A relação com o cartola vai muito além das questões contratuais e dos negócios do futebol. Pablo demonstra uma admiração pelo trabalho realizado por Petraglia à frente do clube, período que beira aos 20 anos. “O presidente Mario é uma pessoa incrível. Tudo que o clube tem hoje é por causa dele, temos que ser realistas”, confessou. Além disso, o camisa 92 ( ou a 5 na Sul-Americana) relatou que o dirigente é bastante participativo no vestiário, incentivando e apoiando os jogadores.
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Com toda essa maré a seu favor, é normal que especulações de transferências surjam a respeito do atacante. “Ainda nem deu tempo de pensar se quero ou não quero sair. Vou deixar que meu pai, empresários e o presidente Mario cuidem dessa parte”, alegou Pablo. Para ele, o momento é de aproveitar as férias com a amigos e a família, que aumentará logo: sua esposa está grávida e o herdeiro deve nascer já em fevereiro.
Questionado sobre o uma possível ida para a Europa, Pablo não hesitou. “Já estive lá e com certeza quero voltar um dia. Sonho de jogar na Europa todo mundo tem”, finalizou.
PEDIDO ESPECIAL
Parte da recuperação do jogador no Athletico é também atribuída a outro nome: Paulo Autuori. Os dois trabalharam juntos no Japão, em 2015.
Pablo trabalhou ainda por alguns meses com Cristóvão Borges, no início de 2016. Não teve oportunidades com o treinador. Resiliente, aguardou o seu momento. Com a queda de Borges, Pablo deu uma ajuda na escolha do substituto.
“Na hora que soube que tinha a possibilidade do Paulo [Autuori] vir, falamos com o diretor na época e tudo culminou com a vinda do Paulo”, relembrou. Decisão que era apoiada por um dos líderes do elenco rubro-negro, o experiente zagueiro Paulo André.
E foi com Autuori que Pablo começou a viver sua melhor fase na carreira. Nos últimos três anos, são 135 jogos pelo Furacão, com 43 gols. Uma ótima temporada em 2016, com 12 gols, título paranaense e vaga na Libertadores. Em 2017, mesmo com a competição internacional, o Athletico passou por turbulências, chegando a ter três treinadores no ano (Autuori, Eduardo Baptista e Fabiano Soares), o que refletiu no desempenho em campo.
Em 2018 foi a temporada mais goleadora do atleta. 18 gols por três competições: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana.
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