Um dos clubes mais tradicionais do futebol sul-americano, o Peñarol, primeiro adversário do Athletico na Libertadores 2020, não vem tendo boas campanhas no torneio continental. Histórico que o ex-atacante Diego Forlán tenta mudar em seu primeiro trabalho como treinador.
Apesar de ter levantado o troféu do torneio em cinco oportunidades (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987), o time aurinegro decepcionou seus torcedores nas últimas edições.
Nas últimas dez edições, a equipe só ficou de fora da Libertadores em 2015. Porém, nas outras nove vezes em que participou, só passou da fase de grupos em uma única oportunidade, em 2011, quando foi vice-campeão, perdendo a decisão para o Santos.
Antes disso, o desempenho foi pior ainda. Entre 2003 e 2009, ficou de fora em quatro edições (2006, 2007, 2008 e 2010), em 2005 e 2009 caiu na fase preliminar e em 2003 e 2004 caiu nos grupos, assim como em 2001. Em 2000 foi até as oitavas e em 2002 parou nas quartas. Ou seja, das últimas 15 edições, o clube participou de 15 delas, mas não chegou à fase mata-mata em 12.
Aliás, desde a década de 1990 que o Peñarol virou um mero coadjuvante no principal torneio da América do Sul. Tanto que desde o último título, em 1987, a equipe só terminou entre os quatro primeiros em 2011.
Estreias ruins
Outro ponto que pesa contra o Peñarol são as estreias. Desde 2011 o time uruguaio faz o primeiro jogo fora de casa, assim como será contra o Furacão, nesta terça-feira (3), às 21h30, na Arena da Baixada.
E o retrospecto não é nada animador. Foram oito jogos, com cinco derrotas, dois empates e uma única vitória, esta em 2013, com um 2x1 sobre o Deportes Iquiques, do Chile.