Defensor incondicional da MP 984, o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, quer pressionar o presidente Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para que o projeto de lei que muda a lógica do direito de arena seja rapidamente colocado em votação na casa.
Nessa sexta-feira (24), o dirigente pediu que torcedores dos clubes que aprovam a medida provisória – que dá ao time mandante o poder de decisão sobre a transmissão da partida – "trabalhem" para que Maia coloque o tema na pauta de votação. Dos 20 clubes da Série A, apenas Botafogo, Fluminense, Grêmio e São Paulo não assinaram manifesto em apoio à medida assinada em junho pelo presidente Jair Bolsonaro.
"O modelo anterior só beneficia o comprador, os clubes se sentem obrigados a vender ao preço imposto, ou pega ou não vende! A nova condição abre a maiores alternativas de mercado! Foge ao monopólio! Possibilita também a venda que era individual para uma negociação coletiva", defendeu Petraglia, que também postou telefone, e-mail e endereço do gabinete de Maia em Brasília.
A MP tem validade de 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Ou seja, ela perde a validade até no máximo 18 de dezembro. Ao todo, 91 propostas de alteração no texto foram feitas por deputados e senadores até quarta-feira (23), quando acabou o prazo para sugestões de emendas.
Por causa da medida provisória, que aumentou o cardápio de jogos na TV fechada, a programadora Turner está mais próxima de um acerto com oito times parceiros, antes algo que parecia impossível.
O grupo americano, que pretendia encerrar os vínculos com Athletico, Bahia, Ceará, Coritiba, Internacional, Palmeiras e Santos, indicou que pretende transmitir o Brasileirão e já incluiu 13 jogos antes proibidos entre os 19 que vai exibir nas primeiras dez rodadas do campeonato.
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