Jogador com mais finalizações corretas (9 de 11) da Copa Libertadores (tabela) até aqui, o atacante Rony pode virar um trunfo do Athletico para a partida desta quarta-feira (24), às 19h15, contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia. Uma vitória garante ao Furacão a classificação antecipada às oitavas de final.
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Velocista, o paraense de 23 anos pode perceber uma melhora em seu desempenho nos 2.560 metros acima do nível do mar de Cochabamba, especialmente no início do jogo e em distâncias curtas. Velozes, o avante Marcelo Cirino e o lateral-esquerdo Renan Lodi também podem se beneficiar.
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A tese foi comprovada por estudos que compararam os melhores índices das provas rápidas nas Olimpíadas de Tóquio-1964 (40 m acima do nível do mar) e Cidade do México-1968 (2.250 m).
Houve evolução de até 2,9% nas marcas feitas na altitude. Na prova de 100 m rasos, por exemplo, o tempo baixou 0,1 segundo. Nos 200 m, a diferença subiu para 0,5 s, enquanto nos 400 m, o salto foi para 1,2 s.
“Nessa lógica, o Rony pode ser ainda mais perigoso para o Athletico”, ressalta o fisiologista Raul Osiecki, doutor pela Universidade Federal de Santa Maria-RS) e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A explicação para o eventual melhor desempenho é a menor pressão atmosférica de Cochabamba, que diminui a resistência do ar e, ao mesmo tempo, potencializa atletas de explosão. Neste caso, o sistema de produção de energia no corpo é anaeróbio, que não depende do oxigênio para esportes de curta duração.
Obviamente que futebol não é atletismo, mas mesmo assim é possível que, em algum momento ou lance isolado, os velocistas do Athletico levem uma vantagem, mesmo que mínima.
Ao longo do jogo, contudo, a diminuição na oferta de oxigênio no ar também pode afetar negativamente os visitantes. No caso de Cochabamba, a altitude é considerada moderada. Normalmente, os efeitos são percebidos com mais frequência acima de 3.000 m de altitude.
“Há redução no nível de condição física do atleta, mas é algo muito individual. Entre 2.500 m e 3.000 m, esse índice varia entre -8% e -24%”, explica Osiecki.
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