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Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo
Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo| Foto: Gazeta do Povo

A derrota do Athletico para o Palmeiras, na tarde deste sábado (8), pela oito rodada do Brasileirão, teve um dado negativo que chamou atenção. Em todo o jogo foram marcadas 44 faltas, sendo o jogo com mais infrações deste tipo até o momento no campeonato.

Questionado sobre o assunto, o treinador Tiago Nunes argumentou que o número alto se deve ao perfil da arbitragem brasileira. "O árbitro se protege na falta, ai consequentemente não tem jogo", ressaltou.

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Para Nunes, o número elevado de faltas no confronto é consequência do costume das equipes ao estilo de arbitragem da Libertadores. "Palmeiras e Atheltico estão acostumados a jogar Libertadores, que é um jogo muito aguerrido, de muito contato, onde no primeiro contato não se da falta. A arbitragem brasileira não ajuda as equipes brasileiras a jogar contra os sul-americanos", criticou.

A solução, para o treinador atleticano, vem dos nossos vizinhos. "Os árbitros tem que se condicionar para deixar o jogo andar, que o contato faz parte do jogo, a exemplo do que nossos "hermanos" fazem, que deixam o jogo mais agressivo para que se tenha mais bola em jogo", explicou Nunes.

Os jogadores também protestaram pelo tempo alto de bola parada no confronto, que chegou a 60% no total. "Tinha muita faltinha, ele parava muito, não deixava fluir muito o jogo” afirmou o meia Léo Cittadini após a partida.

O Furacão volta a campo na próxima quinta-feira (13), em Goiânia, onde enfrenta o Goiás, às 20h, no último duelo antes da pausa para a Copa América.

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