O técnico Tiago Nunes, do Corinthians, voltou a comentar sua saída conturbada do Athletico no programa Bem Amigos, do SporTV, na última segunda-feira (17).
O treinador deixou o Furacão em novembro do ano passado em desacordo com o presidente Mario Celso Petraglia, pouco tempo depois da conquista da Copa do Brasil. “São duas personalidades duras”, disse Nunes ao apresentador Galvão Bueno.
Nunes pela primeira vez deu detalhes sobre o assunto desde que deixou o Rubro-Negro. O treinador argumentou que a forma como as conversas entre ele e Petraglia foram conduzidas acabaram prejudicando o diálogo entre as partes e um desfecho positivo.
“O que eu lamento foi que os interlocutores que construíram a conversa minha com o Petraglia não souberam filtrar as informações. Quando ele fez uma proposta abaixo do que o mercado poderia me oferecer - era um momento em que eu estava muito valorizado - falei que não queria ficar. Eu disse que permaneceria até o fim do ano e ele me disse que não”, detalhou.
Surpreendendo, Nunes contou que, a princípio, sua saída do Athletico não estava atrelada à oferta do Corinthians. Foram poucos dias até decidir deixar o Furacão e, foi nesse meio tempo, que a equipe paulista o procurou, assegura o técnico.
“O clube que eu iria não era o Corinthians. Naqueles três dias (entre a reunião com Petraglia e a decisão de sair), o Corinthians desligou o Fábio (Carille) e vieram pelo meu agente sondar. Gerou toda aquela especulação, chegaram as informações para o presidente Petraglia e direção do Athletico sobre estarmos negociando. Aí eu mesmo não quis mais. Batemos de frente”, falou.
Nunes esclareceu que não havia multa rescisória em seu contrato e nem mesmo na proposta de renovação de dois anos que o Athletico lhe ofereceu. “As coisas não fluíram naquele momento. São duas personalidades duras, mas foi um aprendizado gigantesco”, finalizou.
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