A paixão por um clube de futebol marcada na pele. A torcedora do Athletico, Luhana Baldan, tatuou a taça da Levain Cup vencida pelo Athletico na última quarta-feira (7), no Japão. O Furacão venceu a competição sobre o Shonan Bellmare por 4 a 0 de manhã e, no mesmo dia, a torcedora marcou na pele o troféu.
A tatuagem foi feita na panturrilha direita, mesmo local em que Luhana, 26 anos, já tem a taça da Sul-Americana, uma promessa após o título de 2018. "A tatuagem que começou com promessa foi a da Sul-Americana e, a partir dela, fiz uma brincadeira (mas que eu levo a sério) de que viraria um 'gibi de taças'. Como muitos sabem, sou muito atleticana e resolvi levar a risca. Os títulos que eu julgar importantes vou tatuar", contou a torcedora.
Luhana vai ao estádio desde os 14 anos e não perde um jogo do Athletico. Advogada, estuda Direito Desportivo influenciada por sua paixão pelo futebol. Pelo Furacão, faz loucuras desde seu início como torcedora: ia sozinha aos estádios escondida da mãe e já foi sócia do clube com o nome de um amigo. Acompanhando o Furacão por todos os lados, Luhana já assistiu jogos em outros estados e países -- o último contra o Boca Juniors na Bombonera, ainda pela fase de grupos da Libertadores.
Confira como ficou o desenho:
Nascida no interior do Paraná, a atleticana conta que não teve influência familiar para torcer para o Furacão. A paixão começou quando ela viu pela primeira vez a camisa do Athletico. Desde então, é ela quem influencia os familiares para assistirem aos jogos do Rubro-Negro.
"Meu tio sempre ia jogar bola com os amigos e eu ia junto. Acabei me apaixonando por futebol e abracei o Athletico como meu time do coração. Achava a camisa de 1997/1998, linda. Eu não tinha muito incentivo, mas fui abraçando cada vez mais e acabei sendo a influência na família", descreve.
Na família, a mãe nunca gostou de ver a filha indo sozinha as partidas, principalmente, por achar que os estádios não eram seguros para mulheres. Mas, com o tempo, a mãe viu que a Luhana se sentia feliz ao assistir o clube do coração de perto.
"Minha mãe por muito tempo não entendia, não gostava. Mas, com o passar do tempo, ela entendeu que eu realmente amo ir aos jogos, torcer, acompanhar. Às vezes até levo ela comigo, e pensa numa mulher pé quente", explica a torcedora, que só contou para a mãe da tatuagem da Levain Cup um dia depois de fazê-la.
Após divulgar a nova tatuagem nas redes sociais, Luhana recebeu muitas mensagens, tanto de aprovação como de reprovação, de torcedores atleticanos e de outros clubes, que contestaram a importância da conquista atleticana.
"A Levain é o primeiro título intercontinental do Athletico e também é o primeiro do futebol paranaense. Então, tem um peso duplo na minha opinião. E, para mim, é um título importante, principalmente em razão da Sul-Americana", explicou.
A única taça importante conquistada pelo Athletico que Luhana ainda não marcou na pele, foi a do Campeonato Brasileiro de 2001. Mas esta já está nos planos da jovem advogada e logo também estará tatuada em alguma parte do corpo.
- Focado na Copa do Brasil, Athletico enfrenta o Botafogo com reservas no Rio
- Athletico vence concorrência do Coritiba e fecha com zagueiro joia do Juventude
- Seis clubes adiantam R$ 140 milhões após mudança em acordo com TV paga no Brasileirão
- Athletico anuncia renovação de contrato do atacante Vitinho até 2022
PF indicia Bolsonaro e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Lula diz que “agradece” por estar vivo após suposta tentativa de envenenamento