Nos próximos dias 25 e 26, no Recife, será disputada a Seletiva Nacional de Judô que irá definir a delegação brasileira feminina que lutará a Supercopa do Mundo, nos dias 8 a 16 de fevereiro na França e de 22 a 2 de março na Alemanha. O judô nacional está num nível muito competitivo e para a seletiva foram convocadas as seis melhores atletas do país de cada peso. Dentre elas, está uma paranaense. A judoca de Maringá Camila Helena Murakami.
Camila, tem 19 anos, e é bicampeã brasileira de judô sênior (categoria adulta). Em 2004, a atleta tinha idade de júnior e conseguiu conquistar o título na categoria sênior, de onde saem os atletas para as principais competições nacionais e internacionais, como as Olimpíadas e os Pan-Americanos.
A atleta será a única representante do Paraná na seletiva nacional, que também é preparatória para o Pan 2007. Caso Camila se classifique na seletiva e for campeã da Supercopa do Mundo, ela fica como integrante titular da seleção brasileira e irá aguardar uma adversária para disputar outra seletiva. Este último confronto irá decidir quem estará na seleção para o Pan 2007.
Além disso, como o título na Supercopa, Camila, terá todas as despesas de viagens para competições internacionais pagas pela Confederação Brasileira de Judô e disputará o Pan-Americano de Judô em 2006, com todo o acompanhamento da confederação. Porém, antes disso, a atleta precisa se classificar na seletiva do Recife, onde enfrentará outras cinco atletas com peso até 57 quilos.
A atleta maringaense foi convocada para a seletiva porque conquistou dois títulos nacionais adultos, em 2005. O Brasileiro Sênior e os Jogos Abertos Brasileiros. Camila treina há 13 anos e desde 1996 é orientada pelo técnico Celso Ogawa.
Ogawa afirmou que a rotina de treinamentos da lutadora é intensa. "Ela treina sete dias por semana, em dois períodos. Pela manhã físico e à tarde técnico", explicou o técnico, que espera um bom resultado na seletiva do próximo dia 20. "A Camila está num crescimento muito forte, a expectativa é muito grande para essa seletiva."
Camila está ansiosa e não espera ter vida fácil no Recife. "Espero ir bem, as atletas são de renome internacional. São todas lutadores de ponta. Sempre espero vencer, mas essa é o campeonato mais difícil do Brasil na atualidade", definiu.
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