O Brasil teve seu pior desempenho na São Silvestre desde 2011. Na 93ª edição da prova, nenhum atleta do país conseguiu ir ao pódio, composto pelos cinco primeiros colocados. Ederson Vilela, em 12º, foi o melhor atleta do país.
A vitória ficou com Dawid Admasu, de 31 anos, com o tempo de 44min19s. Ele é nascido na Etiópia, mas se naturalizou pelo Bahrein.
Este foi o segundo título dele na prova. Antes, havia ficado com o triunfo em 2014. Naquele ano, completou os 15 quilômetros com a marca de 45min04.
O jejum brasileiro, que agora completa sete anos é o maior em 23 anos. Em 1994, Ronaldo da Costa venceu para acabar com uma seca que durava oito anos.
Queniana vence com folga no feminino
A queniana Flomena Cheyech não deu chances às adversárias e de forma tranquila conquistou neste domingo (31) a vitória na prova feminina da São Silvestre.
Ela completou os 15 quilômetros com o tempo de 50min18.
A segunda colocada foi Sintayehu Hailemichael, da Etiópia, com 50min55. O terceiro lugar foi de Birhane Adugna, com 50min57.
Esta foi a 13ª vitória do Quênia desde que a versão feminina foi criada, em 1975.
Assim, o jejum brasileiro segue. A última vitória do país entre as mulheres aconteceu em 2006, com Lucélia Peres.
A melhor brasileira foi Joziane Cardoso, que terminou somente na décima posição.
Flomena abriu vantagem sobre as rivais a partir dos oito quilômetros e só teve de administrar o ritmo para conquistar a prova pela primeira vez em sua carreira.
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