Em voga no esporte em 2017, principalmente após o escândalo de abusos na seleção de ginástica feminina dos Estados Unidos, o debate sobre assédio sexual vem se tornando cada vez mais abrangente, inclusive no Brasil. Sobre este tema, a saltadora Ingrid Oliveira revelou que passou por uma situação desagradável nos Jogos Pan-Americanos de 2015.
A atleta olímpica dos saltos ornamentais revelou que recebeu uma proposta de uma agência de garotas de programa depois de publicar uma foto nas redes sociais.
“Eu recebi proposta para fazer programas, essas coisas. Inclusive uma agência me chamou. E eu fiquei mal mesmo. Gente, eu trabalho de maiô, não sou uma garota de programa, só porque eu treino de maiô. É o meu trabalho. O povo não consegue diferenciar, isso chateia”, afirmou Ingrid em entrevista ao programa “Esporte Espetacular”, da TV Globo.
“As pessoas acham por eu trabalhar de maiô, por eu postar fotos de maiô, que é o meu objeto de trabalho, o povo acha que deve sair falando coisas que não são legais de ler”, acrescentou a atleta, representante do Brasil na Olimpíada do Rio em 2016.
Nos Estados Unidos, a onda de revelações sobre abusos atingiu também o esporte recentemente. Uma série de atletas que passaram pela equipe feminina de ginástica do país denunciou os atos do médico Larry Nassar, que trabalhava com a delegação. Em novembro passado, após admitir culpa perante um tribunal americano, o profissional foi condenado a 60 anos de prisão por abusos sexuais e pedofilia.
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