Tricolores
Indefinição
A transferência do lateral-esquerdo Gílson para o Grêmio segue indefinida. Apesar disso, o jogador deve permanecer no Olímpico. Ele recebeu dos gremistas uma proposta de salário de R$ 35 mil (seis vezes maior que o que recebia na Vila Capanema) e um carro de luvas.
Direitos
Ontem, o Tricolor gaúcho voltou a manter contato com o empresário do atleta, Marcos Amaral, que, por sua vez, conversou com o Paraná.
O problema continua sendo a manutenção ou não dos direitos federativos do atleta com os paranistas. Hoje o caso deve ter um desfecho.
Sem problemas
O técnico Marcelo Oliveira não terá problemas para escalar sua equipe para o jogo com o São Caetano, na próxima terça-feira.
A única baixa foi o zagueiro Diego Correia, que não vem sendo aproveitado entre os titulares, em virtude do terceiro cartão amarelo.
Estreia
A novidade para a partida em São Paulo deve ser a estreia do atacante Rodrigo Pimpão, que retornou ao Durival Britto emprestado pelo Vasco. Pimpão chegou pedindo paciência ao torcedor, mas diante da campanha ruim da equipe, pode ser logo alçado ao time titular.
Ontem à tarde, Marcelo Toscano foi à Vila Capanema pela última vez. No horário de reapresentação dos atletas um dia após a derrota para o América-RN, por 1 a 0 ele recolheu as suas chuteiras, despediu-se dos colegas, pegou o carro e se mandou pelo portão da Rua Engenheiro Rebouças. Nos próximos dias, embarca para Portugal, onde vai defender o Vitória de Guimarães.A conclusão da transferência depende ainda da apresentação de garantias financeiras por parte do comprador que pagará cerca de 500 mil euros por 50% dos direitos do atleta. Apesar disso, já é possível dar como encerrada a passagem de um jogador que se tornou emblemático ao momento atual do Paraná. Desde que chegou a Curitiba, em maio de 2009, ele viveu improvisações dentro de campo e confusões financeiras fora dele.
Confusão que se estenderá mesmo com a saída dele. Isso porque a Justiça penhorou os direitos econômicos de Toscano para o pagamento de uma dívida do Tricolor com o volante Pierre, de aproximadamente R$ 270 mil. Situação que pode acabar afetando Renato Trombini, empresário e parceiro do clube, responsável por adquirir o jogador e mantê-lo no Durival Britto no início do ano.
Toscano foi contratado como ala-direito, vindo do Paulista de Jundiaí-SP. Foi titular com o técnico Zetti e aos poucos perdeu prestígio. Só foi deslanchar quando voltou a sua posição original, de atacante, com o técnico Roberto Cavalo. Na frente, foi destaque na reta final da Série B em 2009.
Durante o Paranaense manteve o status de peça fundamental e foi embora como artilheiro da equipe na Segundona, com cinco gols marcados. Motivo para provocar saudade no torcedor? Não. Depois do jogo com o Mecão, na noite de terça-feira, alguns paranistas despediram-se dele com um coro de ofensas entoado à beira do alambrado.
Uma das razões para tanta revolta além da derrocada do time após a Copa do Mundo pode ser o fato de o atacante ter desperdiçado três pênaltis na temporada. Mas, certamente, não é o principal. O desgosto da galera tem relação com os acontecimentos longe das quatro linhas, nos quais Toscano também sempre foi protagonista.
A começar pela permanência dele no Paraná. Em grave financeira, o clube apelou a Trombini e tudo se resolveu. Pelo menos, até a falta de dinheiro voltar a incomodar. A partir daí, por duas vezes Toscano revelou a disposição de ir embora, descontente com os atrasos de salário, que chegaram a provocar duas greves no período em que ele vestiu com a camisa tricolor.
O tempo passou e surgiu o interesse do Vitória de Guimarães. E aí, foi a senha para o fim. Mesmo atuando normalmente, ele entrou na lista dos jogadores que não estariam se doando ao time, mais interessados em transações para outros clubes.
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