O comitê olímpico norte-americano anunciou nesta terça-feira (23) que mais de 80 atletas enviaram as medalhas conquistadas na Olimpíada Rio-2016 para troca. A clássica premiação apresentou descascamento do metal, manchas pretas e outros danos.
Entre os atletas que postulam novas medalhas estão lendas americanas, como Kyle Snyder e Helen Maroulis, ganhadores do ouro na luta livre, e Kerri Walsh Jennings, estrela do vôlei de praia feminino. Alguns nadadores também têm medalhas danificadas.
A situação relatada agora pelos americanos não é inédita. De acordo com a edição dominical do tradicional jornal francês Le Figaro, as peças estão enferrujando, oxidando, caindo aos pedaços. Ao todo, ainda segundo a publicação, 130 atletas apontaram defeitos.
Nove meses após o evento, estima-se que a anomalia atinja 7% do total de medalhas entregues em 2016, conforme avaliação do próprio comitê brasileiro. O problema seria pelo excesso de manuseio e consequente perda do verniz. Assim mesmo, em relato da agência Associated Press, o número do recall é anormal.
“Eles ofereceram substituir as medalhas, mas não estou certa de que quero uma troca”, disse Walsh Jennings à APs, dizendo que o motivo era “100% sentimental”.
O Rio de Janeiro gastou cerca de US$ 12 bilhões para organizar os Jogos Olímpicos, que deram prejuízos e contaram com verbas públicas. Dados das demonstrações contábeis do Comitê Rio-2016 e auditoria independente revelam que, ao final de 2016, o Comitê Rio-2016 registrava um déficit de R$ 132 milhões.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião