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O chinês Zhang Hongbo arremessa a bola no Centro esportivo Wukesong. | Danny Moloshok/ Reuters
O chinês Zhang Hongbo arremessa a bola no Centro esportivo Wukesong.| Foto: Danny Moloshok/ Reuters

Os Jogos de Pequim marcam a despedida do beisebol e do softbol como esportes olímpicos. No caso do beisebol, depois de quatro edições na competição, a exclusão em Londres já está definida, mas jogadores e dirigentes pressionam o Comitê Olímpico Internacional (COI) a repensar a decisão para 2016. A saída seria fazer um campeonato marcante, de alta qualidade técnica. E os tricampeões olímpicos de Cuba prometem entregar isso na China.

O problema é que só eles devem conseguir um desempenho tão bom. Afinal, a outra equipe que poderia ajudar na tarefa é justamente uma das que mais motivaram o COI a eliminar o esporte: os Estados Unidos nunca liberaram suas maiores estrelas do beisebol – o esporte que dá mais audiência na televisão americana – para a Olimpíada, porque o calendário dos Jogos atrapalharia a Major League Baseball, a liga profissional local.

Assim, a competição olímpica atraía pouco público e outros países não se empenhavam em participar – o Brasil, por exemplo, nunca classificou uma equipe. O descaso dos americanos foi tamanho que o time sequer se qualificou para Atenas-2004.

Já Cuba tem o comportamento oposto. Manda seus melhores atletas e entra em campo com a obrigação de ganhar. A tradição cubana é quase uma afronta aos "inimigos" americanos. Cuba ganhou o ouro em três das quatro edições – ficou com a prata em Sydney, quando perdeu para os EUA. "Aqui não há adversário fraco", admite o treinador Antonio Pacheco.

A estréia cubana em Pequim é hoje contra o Japão, às 8h (de Brasília).

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