Em reunião entre Polícia Militar, promotoria pública, representantes dos clubes e torcidas organizadas, nesta quarta-feira (28), foi descartada a realização de um Atletiba de torcida única. A ideia foi apresentada pela PM após incidentes no último domingo envolvendo torcidas de Atlético e Coritiba, em vários bairros de Curitiba e região. Um torcedor foi atropelado, ficando gravemente ferido e 28 ônibus quebrados.
"O problema nosso está sendo fora do estádio. Porque se eu colocar uma torcida única, os problemas vão continuar. Porque o problema não é o estádio. A torcida que ficar fora do campo vai ficar lá no terminal, e quando chegar a torcida que está no campo pode dar mais confusão", disse o Coronel Jorge Costa Filho, em entrevista coletiva.
Ele anunciou algumas medidas que serão tomadas a partir do próximo Atletiba, pelo Campeonato Paranaense de 2010, ainda sem data definida. "Queremos que o cidadão comum, de bem, que está indo para jogo, se ele perceber que tem algo errado, que ele filme isso, passe para um canal de televisão, passe para a Polícia Militar. Assim, poderemos identificar essa pessoa", explica.
Segundo o Coronel, torcedores de organizadas, com carteira de sócios, serão cadastrados na PM para facilitar a identificação em caso de tumultos e confusão. A escolta de torcedores visitantes em clássicos até o estádio seguirá valendo, mas só poderão entrar nos ônibus torcedores cadastrados e que já tenham adquirido ingressos previamente. A escolta agora será mais abrangente. Ela servirá para todas organizadas em jogos realizados em Curitiba. O usuário terá de desembolsar o valor referente à passagem do coletivo. "Se houver um tumulto, tanto de ônibus ou em grupo a pé, todos serão detidos e identificados, qualificados, tomados termos de declaração de cada um, para que na sequência sejam todos passados para que o poder judiciário e ministério público para que possam responsabilizar cada um. Porque não adiante só para e dar uma advertência", detalhou Costa Filho.
Porém, a data de entrega dos cadastros de torcedores por parte das organizadas ainda não está definida, pois a medida ainda depende da aprovação no Ministério Público.
A PM anunciou ainda que irá avaliar, junto com a Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), os pontos da cidade de maior risco de tumulto para ampliar o contingente policial nesses locais.
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