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Presidente licenciado do Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, e presidente do Coritiba, Rogério Bacellar. Divulgação conjunta dos clássicos virou coisa do passado. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Presidente licenciado do Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, e presidente do Coritiba, Rogério Bacellar. Divulgação conjunta dos clássicos virou coisa do passado.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Após longo período de boa convivência, Atlético e Coritiba se enfrentam na manhã deste domingo (10), às 11 horas, na Arena da Baixada, com as relações entre suas diretorias altamente estremecidas. Ou seja, o Atletiba assinala em campo o fim da “versão paz e amor” da maior rivalidade do estado.

O duelo também marcará o último clássico da gestão do presidente coxa-branca Rogério Bacellar, cujo mandato termina em dezembro — ele já anunciou que não tentará a reeleição. Até o momento, foram 12 Atletibas na “era Bacellar”, sendo seis vitórias do Coritiba, dois empates e quatro triunfos do Atlético.

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Foi justamente com o mandatário, eleito em dezembro de 2014, que a “lua de mel” entre Coxa e Furacão teve início: parcerias comerciais, patrocínios conjuntos, coletivas mistas, diálogo intenso entre diretorias, união na luta contra a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e até uma inovadora transmissão de clássico via YouTube.

Cenário que também teve como entusiastas os cartolas atleticanos, Luiz Sallim Emed e Mario Celso Petraglia, mas que terminou de forma abrupta em junho deste ano, com a negativa alviverde em emprestar o Couto Pereira para que o Atlético recebesse o Santos, na ida das oitavas de final da Libertadores. A justificativa foi a troca de gramado do Couto.

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Já a Baixada estava alugada para a Liga Mundial de Vôlei. O assunto terminou na Justiça e o Furacão teve de encarar o Peixe na Vila Capanema, após acordo com o Paraná. O episódio desgastou o bom relacionamento entre rubro-negros e coxas-brancas e afastou os clubes novamente, apesar de, oficialmente, nenhum dos lados admitir o rompimento.

O fato é que tais ingredientes de bastidores apimentam ainda mais o clássico que vale para o Furacão a entrada no G6 da competição e para o Coxa o afastamento da zona de rebaixamento. O time comandado por Fabiano Soares tem 30 pontos, enquanto a equipe de Marcelo Oliveira soma 26 até agora.

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