O volante Marcos Paulo, revelação do Coritiba, estreia no principal clássico do estado| Foto: Roddolfo Bührer/Gazeta do Povo

Atleticanas

Estreias

De quarto goleiro ao posto titular em menos de um ano, Neto estará presente no jogo que pode decidir o primeiro turno e com ele, o supermando e a bonificação extra na próxima fase. O arqueiro é um dos quatro estreantes no Atletiba. Além dele, Gerônimo, Bruno Mineiro e o argentino Javier Toledo disputarão o clássico pela primeira vez.

"A cabeça tem de estar tranquila. É importante conversar com os jogadores mais experientes que já passaram por este momento. Mas não podemos tratar como um ‘bicho de sete cabeças’", defende o jogador.

Aprovado

A Secretaria Municipal da Saúde aprovou a parte do projeto arquitetônico da Arena da Baixada referente às áreas de atendimento médico e de enfermagem, sanitária e de alimentação, setores considerados de interesse da saúde coletiva. A adequação atende às exigências Fifa para abrigar os jogos da Copa 2014.

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Alviverdes

Sem problemas

O técnico Ney Franco terá todo o seu elenco à disposição para a disputa do Atletiba, no domingo, na Baixada. O zagueiro Pereira, que deixou a partida com o Nacional sentindo uma fisgada na perna direita, não deve ser problema. Dessa forma, são boas as chances de o Coxa manter a mesma formação que atuou nas duas últimas partidas.

Mais uma opção

Após duas semanas afastado, em virtude de uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda, o volante Andrade voltou aos treinamentos e pode ser relacionado para o clássico. Um dos reforços do clube para a temporada, ele ainda não estreou.

Espiãs?

A estranha aparição no CT da Gra­­ciosa de três aves curicacas, espécie de origem colombiana, levantou "sus­­peitas" na tarde de ontem. Al­­guns sugeriram que poderia ser uma "armação" do técnico Antônio Lopes para espionar o Coxa. Até mesmo o técnico Ney Franco entrou na brinca­­deira. "Deve ser por conta do clima de Curitiba, que está muito bom. Se bem que elas têm um pé vermelinho...".

Alan Bahia e Netinho (ao fundo) têm história no tradicional duelo entre os grandes da capital

O Atletiba deste domingo vale mais do que as vantagens do supermando para a disputa da segunda fase do Paranaense. Também estará em jogo na Arena um tabu entre rubro-negros e alviverdes. Há três anos, ou cinco partidas, os donos da casa não deixam o estádio felizes após um encontro com o seu mais tradicional rival.

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A última vitória atleticana (festejada) foi em 2005, em confronto válido pelo Brasileiro. Com a equipe titular concentrada na final da Copa Libertadores da América, diante do São Paulo, o técnico Antônio Lopes mandou os suplentes a campo e, mesmo assim levou a melhor – 1 a 0, gol de Evandro.

"Nossa prioridade era a Libertadores e tivemos de escalar uma equipe com reservas. Foi um jogo difícil e conseguimos uma vitória importante para o clima naquele momento", lembra o treinador rubro-negro.

Com o rebaixamento do Coritiba à Segunda Divisão, o clássico passou em branco na Arena em 2006. Voltou a ser disputado no reduto atleticano em 2007. Empate por 2 a 2, gols de Marcão e Ferreira para o Furacão, Edmílson e Daniel Cruz para o Coxa, pelo Estadual.

Um ano depois, um triunfo Rubro-Negro, sob o comando do técnico Ney Franco, que, no entanto, não serviu para nada. Na decisão do regional, Netinho e Marcelo Ramos fizeram 2 a 0 para o delírio da galera no Joaquim Américo, mas Henrique Dias estragou a festa e a taça foi para o Couto Pereira.

Camisa 1 do Verdão no final de semana, Édson Bastos estava lá. "Já senti o gostinho de ser campeão no campo deles. Se eu não me engano, estive em nove ou dez Atletibas. Já ganhei, já perdi. Mas agora são jogadores diferentes, tudo muda. Só não muda a rivalidade", diz o goleiro.

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Ainda em 2008, um empate por 1 a 1 pelo Nacional. Marcos Tamandaré fez o gol alviverde e Alan Bahia anotou o rubro-negro. "Tive sorte de não ter perdido. Quando joguei os clássicos em casa, empatamos. Mas diante da rivalidade, a torcida espera muito o resultado e o empate é pouco", afirma o volante.

Por fim, na temporada passada, uma vitória verde-e-branca por 4 a 2, no Paranaense, e empate por 0 a 0 no Brasileiro. A derrota marcou o jogador Netinho. Autor de um pênalti, convertido por Marcos Aurélio, não foi perdoado pela torcida. "Estava vivendo um momento ruim por causa de uma lesão no púbis. Qualquer coisa que acontece em um clássico tem uma repercussão muito maior. Pode ser um gol, uma falha. Após todo esse tempo, está mais do que na hora de voltarmos a vencer o clássico na Arena", reconhece o meia, hoje desfrutando de um bom momento.

Estreante no clássico, o volante alviverde Marcos Paulo espera manter o bom retrospecto de sua equipe. "A expectativa é de vitória, até porque se isso acontecer teremos as vantagens para a sequência. Além disso, eu quero me sair bem no meu primeiro Atletiba", comenta.

Baier trabalha forte e anima rubro-negros

Oitenta minutos de treino técnico intenso e nenhuma dor. O teste de ontem à recuperação do meia Paulo Baier teve resultado bastante positivo e uma perspectiva melhor ainda. "Foi um trabalho forte e ele treinou integralmente. Vamos analisar durante a semana e depois decidimos se vamos colocar ele no jogo ou no banco", disse o técnico Antônio Lopes, cuja opção mais provável é contar com o craque rubro-negro como arma no decorrer do Atletiba.

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O experiente jogador se recuperou de uma lesão na coxa esquerda, sofrida na primeira rodada do Campeonato Paranaense, no em­­pate por 1 a 1 com o Toledo.

Quem também retomou os treinos ontem foi o atacante Mar­­celo. Ele se contundiu no jogo diante do Vilhena, na primeira par­­tida da Copa do Brasil. Com uma lesão no músculo posterior da coxa direita, ficou duas semanas em tratamento e é mais uma opção para o técnico Lopes.