Não resta dúvida de que a ausência do clássico Atletiba no calendário deste ano deixou um vazio na história dos times e no coração dos torcedores . Também não se pode negar que de certa forma empobreceu a temporada. Mas o desencontro teve ao menos um ponto positivo: a diminuição da violência entre torcedores.
A brigas não se limitam aos Atletibas, mas são nestes jogos que se constatam os maiores índices de violência do futebol paranaense. A Secretaria de Segurança Pública não divulgou dados relativos ao clássico (alega que a prioridade no momento tem sido cuidar das eleições), mas os números fornecidos pela URBS, responsável pelo transporte público de Curitiba, ilustram essa realidade. No ano passado, foram danificados 78 ônibus nos quatro duelos entre Coritiba e Atlético, quase 45% do total do ano e mais que o dobro de 2006 (37 veículos até o final de agosto).
A forte ligação entre Atletiba e confusão faz com que o esquema de segurança seja reforçado nos dias de clássico. O major Dabul, responsável pelo planejamento da ação da polícia militar nos jogos, afirma que o número de policiais nestas partidas chega a ser 50% maior que nas demais.
Mesmo com o reforço, a paz não é garantida. Meire Teuber, que mora a poucos metros do acesso dos torcedores visitantes ao Couto Pereira, declara que em dia de Atletiba a rua se transforma em campo de batalha.
"Eles pulam em cima dos carros, jogam pedras e se agridem", desabafa. Ela confirma que a violência diminuiu neste ano, mas suspira: "Quando tiver outro jogo, tudo vai ser igual." Resta esperar para saber se o reencontro das duas equipes manterá a paz deste ano ou selará a triste tradição dos confrontos.
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