O atacante equatoriano Guerrón comemora o gol de abertura do placar diante do Arapongas, em Paranavaí| Foto: Ediglei Barbosa/Diário do Noroeste

Arapongas 0x2 Atlético

O jogo: No primeiro tempo, o Atlético se escondeu e deixou o Arapongas ser mais ofensivo. Na etapa final, os dois times estavam mais dispostos a jogar. Em três chances criadas, o Furacão marcou duas vezes. Mas a vitória só foi assegurada pelas boas defesas de Sílvio.

Arapongas: Danilo; Maicon, Bruno Matavelli (Gustavo), Douglas e George; Peu, Wellington, Jocivalter (Alexandre) e Rogerinho (Bruno Maranhão); Luciano e Lila. Técnico: Toninho Moura.

Atlético: Sílvio; Manoel, Gabriel e Rafael Santos; Kléberson (Vítor), Alê, Paulo Baier, Héverton (Wagner Diniz) e Paulinho; Guerrón (Héracles) e Lucas. Técnico: Geninho.

Estádio: Waldemiro Wagner. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva. Gols: Guerrón (CAP), aos 5/2º; Paulo Baier (CAP), aos 48/2º. Amarelos: Lila, Peu, George (AR); Wagner Diniz, Paulinho, Paulo Baier (CAP). Vermelho: Paulinho (CAP), aos 42/2º. Renda: R$ 7.980,00. Público pagante: 551 (617 total).

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"Este time está jogando 20% do que pode". A avaliação do técnico Geninho mostra como foi o Atlé­­tico em Paranavaí, na vitória so­­bre o Arapongas, na abertura do segundo turno do Estadual. Em resumo: venceu, mas não conven­­ceu. Fez 2 a 0, mas sofreu pressão do adversário.

Se antes da partida o treinador admitia haver pressão para ga­­nhar o duelo (e bem), o discurso após o triunfo em campo neutro – o Arapongas teve de mudar o local do mando de jogo por causa da interdição do Estádio dos Pás­­saros – era de que ainda há muito o que melhorar. Mas Geninho reforçou que é melhor vencer mes­­mo jogando mal do que co­­me­­çar o returno com um revés.

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No primeiro tempo, o Furacão mais uma vez desagradou a quem assistia à partida. Boa parte do ti­­me parecia não ter nem sequer entrado em campo: Kléberson, Lucas e Paulinho pouco produziram. Paulo Baier, mais recuado, também foi pouco efetivo. O único destaque foi o equatoriano Guer­­rón, que criou a única chance clara de gol do Rubro-Negro em 45 minutos. "Não jogamos. A bo­­la não está sendo trabalhada lá na frente", resumiu o técnico.

Do outro lado, o Arapongas também não mostrou a mesma eficiência do primeiro turno contra um time da capital – na primeira metade do Paranaense, venceu o Atlético e o Paraná e empatou com o Coritiba –, mas, ainda assim, criou mais chances diante da pequena torcida.

Foram ao estádio apenas 517 pagantes, o que au­­­mentou a re­­clamação dos dirigentes do time do interior, que afirmavam ter vendido oito mil ingressos antecipados para o jogo em Arapongas.

No gramado do Waldemiro Wag­­ner, as mudanças feitas no intervalo surtiram efeito. Com a entrada de Wagner Diniz na ala direita, Kléberson, que estava improvisado na função, voltou para o meio de campo, permitindo que Paulo Baier jogasse mais adiantado. Logo aos 5 minutos, o capitão deu um belo lançamento para Guerrón, que avançou em velocidade e, na saída do goleiro Danilo, abriu o placar.

Mas o time da capital voltou a sofrer pressão, com direito até a bola na trave. O goleiro Sílvio se destacou com boas defesas – especialmente nos chutes fortes de Wellington. O Arapongas chegou a balançar a rede, mas o gol foi anulado sob a alegação de um po­­lê­­mico impedimento. Em bom lançamento de Paulo Baier para Wagner Diniz, Alexandre fez pê­­nalti no lateral rubro-negro. O capitão coonverteu aos 48 minutos da etapa complementar.

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