O Atlético perdeu, nessa terça-feira (23), a chance de se se afastar do São Caetano. Apesar disso, o time continua no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o empate de 1 a 1 com o Guarani, no Ecostádio em Curitiba, em jogo valendo pela 32ª rodada, o Furacão chegou aos 59 pontos, um a mais do que o São Caetano, que também tropeçou ao empatar com o Ipatinga.
Além do mau resultado em casa, a partida no Janguito Malucelli ficou marcada pela invasão de campo do presidente Mario Celso Petraglia e do vice de futebol, João Alfredo Costa Filho, que foram cobrar satisfações do árbitro Jean Pierre Gonçalves (RS). Ambos deram de dedo no árbitro. "Ele não apitou nada. Tudo contra a gente. Estamos jogando contra tudo e contra todos. Até os atleticanos são traidores", declarou Costa Filho ao final do jogo, provavelmente referindo-se às denúncias feitas pelo advogado Cid Campêlo Filho, ex-diretoria jurídico do Atlético e da CAP/SA, que semana passada apontou irregularidades nas obras da Arena da Baixada.
O gol do Rubro-Negro foi feito pelo atacante e artilheiro Marcelo, aos 16 minutos do segundo tempo, após forte chute de fora da área. O Bugre igualou no placar aos 22, com o goleiro Emerson cobrando falta.
No próximo sábado (27), o Atlético enfrenta o Guaratinguetá, 17º colocado na tabela, no Ecostádio, às 14 horas.
O jogoA forte chuva que caiu em Curitiba não prejudicou o gramado do Ecoestádio. O Atlético abriu o primeiro tempo pressionando, trabalhando bastante a bola na área do Guarani e não dando espaço para o Bugre se abrir e criar oportunidades. Porém, o Furacão, que marcava bem, com boas atuações dos zagueiros Manoel e Cléberson, não se acertava no meio-campo, sem conseguir abrir suas jogadas.
Atlético 1 x 1 Guarani
Até a metade da etapa, o time de Ricardo Drubscky teve maior domínio de bola, mas com muitos erros de passes, impedindo os jogadores de chegarem ao gol de Emerson.
O Guarani seguia recuado, se valendo dos erros atleticanos para desenvolver suas melhores chances. O único chute a gol do Bugre na etapa estimulou a equipe a se arriscar mais na partida e levar mais dificuldades ao Atlético. Contudo, aos 30 minutos, a ofensiva rubro-negra se acertou, criando, em quatro minutos, quatro chances de abrir o placar.
Até o final do primeiro tempo, o Furacão seguiu pressionando e procurando o gol. Teve boas chances, mas saiu para o intervalo sem gols. "O time deles está muito fechado. A gente está tentando, até agora não deu certo, mas não pode desistir", declarou o atacante Marcelo na saída da primeira etapa.
No segundo tempo, o rendimento rubro-negro caía a cada jogada. Atlético e Guarani passaram a jogar de forma equilibrada, trocando ataques e sendo barrados por suas marcações, e sem finalizações.
Aos 16 minutos, a esperança voltou ao Furacão. O artilheiro Marcelo, em jogada pela lateral direita, chutou forte de fora da área, sem chances de defesa para o goleiro campinense. A equipe do técnico Valter Tadei aparentou se abater, mas não desistiu. Seguiu pressionando, até que aos 22, em uma falta frontal cobrada por Emerson, veio o empate.
O Rubro-Negro questionou no segundo tempo, dentre os vários lances em que nada foi sinalizado, uma jogada em que o árbitro Jean Pierre Gonçalves não teria marcado um pênalti sofrido em cima de João Paulo (o que levou a reclamação da diretoria atleticana). O juiz se manteve irredutível. Como nenhum dos times conseguiu desempatar, a partida terminou 1 a 1.
"Foi uma partida ruim do Atlético, coisa que não vinha acontecendo nos últimos jogos, e que nós vamos ter que recuperar essa qualidade de jogo", declarou Drubscky.
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