Atlético atribui reação à filosofia de Claudinei

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O momento do Atlético no Campeonato Brasileiro passa pela recuperação do time sob o comando do técnico Claudinei Oliveira. Das últimas cinco rodadas na competição, o Furacão venceu quatro – sobre Flamengo, Criciúma, Atlético-MG e Botafogo, vindo de revés apenas para o Fluminense – e depois de vencer por 2 a 0 o alvinegro carioca chegou aos 46 pontos, espantando o risco de queda.

"Não vamos nos acomodar, estamos tranquilos por ter atingido um objetivo mínimo, mas vamos buscar um algo mais na competição", apontou o treinador, que tem aproveitamento de 48,88% no comando atleticano, com sete vitórias, um empate e sete derrotas, desempenho que o credencia a sonhar com uma permanência na próxima temporada – seu contrato vence no final deste ano.

Entre os méritos da "era Claudinei" o próprio técnico aponta o sentimento de união do grupo. "A gente trabalha para deixar a equipe mais segura na defesa e com aproximação na troca de passes. Temos alegria, o ânimo da equipe está muito bom", disse.

Em 15 jogos com Claudinei, o Atlético sofreu 13 gols (média de 0,8 por partida) e marcou 14 (média de 0,9).

"Hoje todo mundo tem preocupação defensiva, nós lá na frente temos de ajudar e voltar para marcar", comentou o atacante Cléo, também citando o sentimento de união como ponto forte em favor do atual treinador – na temporada, o Rubro-Negro teve ainda Miguel Ángel Portugal, Doriva e o interino Leandro Ávila no comando. "O time é o mesmo, o que mudou foi a atitude, a gente se fechou, estamos mais unidos", cravou.

Outro fator que pesa em favor do técnico é a recuperação de atletas, principalmente os mais jovens, como o meia Marcos Guilherme, que chegou a ser vaiado pelos torcedores na Arena, mas reconhece no treinador um incentivo. "Eu tinha consciência que não estava jogando bem e sair do time, as vaias da torcida me fizeram refletir. O Claudinei teve muito mérito, agora tenho mais confiança, estou jogando mais leve", apontou o camisa 10.