O planejamento está traçado e só falta a palavra final do presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, para o Atlético oficializar: time B na primeira fase do Paranaense, comandado por um segundo treinador, Ivo Secchi, que trocou o Paranavaí pela Baixada.
É a novidade da vez no clube, acostumado a surpreender seu torcedor no início das temporadas. Já havia começado com times formados pelos suplentes imediatos em 2000 e 2005 e até com um "treinador reserva", Vinícius Eutrópio, neste ano.
Ainda medindo as palavras, Vadão deu mais detalhes sobre a estratégia para 2007. "Se isso se confirmar (time B), teremos um plano de preparação física diferente para as duas equipes", adiantou.
A intenção é cuidar de cada detalhe relativo ao grupo principal, preservando-o para a fase decisiva do Estadual e a Copa do Brasil, enquanto o elenco suplente seria rapidamente preparado para estar em condições de jogo na estréia da temporada contra o J. Malucelli, dia 14 de janeiro, em São José dos Pinhais. A reapresentação está marcada para o dia 3.
A indicação de Secchi partiu de Vadão. "Ele trabalhou comigo por muito tempo, como preparador físico e depois auxiliar. Está iniciando agora na função de treinador", contou o técnico "número 1" do Rubro-Negro.
Secchi iniciou a carreira de treinador em 2003 e esteve à frente de oito times: Barbarense-SP, Mirassol-SP, CSA-AL, LG Anyang, da Coréia do Sul, Guaratinguetá-SP, Noroeste-SP, Taubaté-SP e Olímpia-SP.
Estava trabalhando diariamente com os jogadores do Paranavaí, clube para o qual indicou vários reforços, quando recebeu um telefonema de Vadão. Se desligou do Vermelhinho e viajou para a cidade de Pacaembu, no interior paulista, onde reside sua família. Agora espera o chamado para vir a Curitiba assinar contrato com o Atlético.
O encontro final de Vadão com Petraglia, no qual será batido o martelo sobre o planejamento, já foi adiado duas vezes durante a semana. Até ontem o cartola estava em São Paulo tratando sobre a venda de Dagoberto e a permanência de Marcos Aurélio.
No que depender das convicções do homem-forte do Rubro-Negro, nenhum empecilho deve ser colocado para a utilização do time B. Afinal, ele sempre defendeu o fim dos estaduais por acreditar que não acrescentam nada ao clube. Para 2007, ao contrário dos demais times, sequer aceitou ceder os direitos de transmissão pela tevê das partidas do Furacão no Paranaense.
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