Manifestante passa por veículo destruído em uma das ruas que levam à embaixada dos EUA no Cairo, Egito| Foto: Reuters/Amr Abdallah Dalsh
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O Atlético inicia neste sábado (15) um período de provas para mostrar para a torcida de que é capaz de continuar no mesmo ritmo de pontuação das últimas nove rodadas – sete vitórias e dois empates –, voltar ao G4 e lutar pelo título da Segundona. A partir do confronto com o Goiás, às 16h, no Serra Dourada, o Furacão terá pela frente equipes que perseguem os mesmos objetivos. Justamente as que "roubaram" a maioria dos pontos do Rubro-Negro.

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Até o fim do torneio, o time comandado por Ricardo Drubscky encara oito concor­­rentes que estão na metade superior da classificação. Desse grupo, no segundo turno, o Atlético só jogou contra o Joinville (6.º), amargando um empate por 1 a 1 em Paranaguá. E, além do Goiás, terá pela frente Ceará (C), América-MG (C), Avaí (C), Vitória (F), São Caetano (F), América-RN (C) e Criciúma (F) – 8 dos 14 jogos.

Contra essas equipes, que começaram a atual rodada no G10, o Rubro-Negro teve dificuldade para sair no lucro. Dos dez jogos realizados até então contra esses adversários, obteve quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas. Ou seja, 14 dos 30 pontos disputados, chegando a um aproveitamento de 46,6%.

A maioria dos pontos (29 dos 43 conquistados até agora) veio diante de times que não têm pretensões na competição ou que lutam para escapar do rebaixamento. Enfrentando essa turma, o Furacão teve um desempenho bem superior, de 67,4%.

Na sequência de nove jogos de invencibilidade que defende em Goiânia, o Atlético enfrentou três do G10 e contabilizou duas vitórias e um empate. Sinal de melhora em relação à primeira metade do campeonato e de que o time é capaz de também passar a tirar pontos importantes de concorrentes diretos.

O técnico Ricardo Drubs­­cky sabe da dificuldade da sequência que tem pela frente. Por isso, tem apostado na melhora no desempenho em campo e também no aspecto psicológico. "Não há uma cartilha definida, mas temos um processo e uma metodologia para trabalhar a consciência do jogador e para focar o grupo cada vez mais na necessidade de conquistar pontos", explicou.

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Esse foco, porém, não é exclusivo para adversários que estão bem colocados na classificação. "Confesso que não sei o que é mais difícil: se é enfrentar um time lá de cima, na cabeceira, ou lá de baixo. As dificuldades são muito grandes. A Série A e a Série B estão dando exemplos disso a toda rodada", completou Drubscky.

A vitória de ontem do São Caetano empurrou o Furacão para a quinta colocação – 46 a 43 pontos.