O Atletiba morno de ontem na Arena se contrapõe à disposição da dupla fora de campo. Os rivais saíram às compras. E, ao que tudo indica, devem voltar da janela de transferências com a sacola cheia.
Às 20h51, o Atlético confirmou, em nota oficial no seu site, o retorno de Alex Mineiro. Acompanhada com ansiedade pela torcida há duas semanas, a negociação terá o desfecho hoje pela manhã, quando o diretor de futebol Ocimar Bolicenho irá à sede do Grêmio para assinatura do contrato e o pagamento da liberação. A apresentação deve ser amanhã.
No fim, pesou o desejo de Alex de voltar à Baixada. Segundo informações da Rádio Transamérica, o camisa 9 teria ameaçado até parar de jogar caso não fosse liberado pelo Grêmio.
Outro ídolo atleticano chega hoje a Curitiba, mas para tratamento. O volante Claiton deve iniciar o processo de recuperação clínica de dores no tendão de aquiles no departamento médico rubro-negro. Após a liberação, deve assinar contrato.
Na outra porta, a de saída, tudo leva crer que o zagueiro Rafael Santos está deixando o Furacão. O jogador deve ser negociado, por empréstimo de um ano (por um valor não revelado), com o italiano Bologna os direitos federativos seriam fixado em 2,5 milhões de euros. O técnico Giuseppe Papadopoulo disse, em nota publicada no site oficial do clube, esperar o zagueiro para os próximos dias.
A volta de Jéci
No Coritiba, o primeiro reforço confirmado é o zagueiro Jéci. O acerto foi arrematado neste fim de semana e o jogador chega hoje ao Alto da Glória para realizar exames médico. A apresentação está marcada para amanhã e seu contrato será até o final do Paranaense de 2011.
O jogador esteve no clube durante a temporada 2007. O trabalho ao lado de René Simões motivou o seu repatriamento. "Procurávamos um jogador experiente e ele demonstrou vontade de voltar e já conta com a confiança do treinador", justificou o diretor de futebol Homero Halila.
A volta de Marcel é bem mais complicada. "É muito difícil, por envolver três clubes (Coritiba, Benfica e Vissel Kobe, onde ele atua). Em uma escala de 0 a 10, diria que estamos no nível 1 de negociações", classificou o coordenador Felipe Ximenes.
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