Adversário
Rio Branco espera não ser eliminado logo de cara
Não ser eliminado logo na primeira partida, dentro de casa, é o principal objetivo do Rio Branco hoje. A meta de não ser derrotado por dois gols de diferença é defendida pelo presidente do clube, Natalino Xavier. O cartola lembra ainda que o Estadual só começa no dia 13 de março e que isso coloca o time em desvantagem contra o Furacão. "Se perdermos, vai ser no preparo físico e no ritmo de jogo. Fizemos uma preparação, mas não temos adversários para amistosos", reclamou o dirigente, explicando com certo bom humor o motivo de os outros times do estado não participarem de jogos-treino. "Os fortes são odiados", resumiu.
O presidente do Rio Branco aposta em Anselmo, o camisa 10 de 20 anos, e em Djames, que jogou no Coxa (2000 a 2004) e no Cianorte (2005). No Acre ele é conhecido como Testinha.
Rio Branco x Atlético
Rio Branco, 21h30
Rio Branco: André; Jonas, Rafael, Rodrigão e Ananias; Paulinho Pitbull, Welton, Ismael e Anselmo; Testinha e Juliano César. Técnico: Ico.
Atlético: Sílvio; Wagner Diniz, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Alê, Kléberson, Branquinho e Madson; Lucas e Nieto. Técnico: Leandro Niehues.
Estádio: Arena da Floresta. Árbitro: Wagner Reway (MT). Auxs.: Fábio Rodrigo Rubinho (MT) e Paulo César Silva Faria (MT).
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O Atlético se sentirá um pouquinho em casa no jogo de hoje, às 21h30 (de Brasília), contra o Rio Branco, no Acre. É que a Arena da Floresta, palco da estreia do Rubro-Negro na Copa do Brasil, só saiu da maquete graças à ajuda de um mutirão paranaense.
No final de 2006, época em que o governo local assinou a ordem de serviço do complexo esportivo, quatro ônibus repletos de operários deixaram Curitiba rumo à Região Norte do país. Eles foram encorpar o canteiro de obras, carente de trabalhadores especializados. A delegação "leite quente" passou cerca de três meses em Rio Branco, a capital do Acre, metade do tempo usado para levantar a moderna Arena.
Há, ainda, outra ligação umbilical com o estado. O engenheiro Luiz Volpato foi parar do outro lado do país por causa da experiência anterior, justamente o planejamento da Arena da Baixada. Ele conta que os 120 marceneiros e armadores (profissionais que trabalham com ferro) aceitaram a missão, com direito a três dias de viagem dentro de um ônibus apertado, seduzidos pelo espírito de aventura e obviamente pelo aspecto financeiro. "Foi uma mistura com a gente de lá. Os paranaenses ficaram conhecidos por darem conta do recado", recordou ele, que é genro do ex-presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, idealizador da Arena curitibana.
Agora, pouco mais de quatro anos depois, chegou a hora de o Furacão honrar o nome do Paraná. A intenção é vencer logo por dois gols de diferença, eliminando o jogo da volta. O técnico interino Leandro Niehues, que se despede hoje do cargo (Geninho chega a Curitiba amanhã), elogiou a estrutura do estádio, espécie de irmão siamês da casa rubro-negra. "O gramado é bem melhor do que alguns que encontramos no Campeonato Paranaense", disse o treinador, em entrevista à Rádio 98 FM. Niehues não poderá contar hoje com Paulo Baier, principal nome do time. O jogador ficou em Curitiba se recuperando de dores na coxa.
Com capacidade para 14 mil pessoas, a obra custou cerca de R$ 18 milhões. Gasto que gerou críticas, devido à falta de expressão dos clubes locais e à necessidade de outras intervenções mais emergenciais.
Volpato, porém, garante que os opositores logo se calaram. "Dois jogos depois da inauguração, imprensa, comunidade e dirigentes já reclamaram que o estádio era muito pequeno", revelou o engenheiro, esperando apenas o OK do governo estadual para tirar do papel o plano de ampliação, adiado depois de a cidade ter perdido a indicação da Fifa como sede da Copa do Mundo de 2014.
Ao vivo
Rio Branco x Atlético, às 21h30, na Rádio 98 (98,9 FM) e no tempo real da Gazeta do Povo.
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