Atlético, Coritiba e Paraná já usaram juntos 139 jogadores em 2018. O Tricolor lidera a lista com 48 atletas, o Furacão fica no segundo lugar com um homem a menos, enquanto o Coxa aparece com 44 jogadores diferentes. O número total é suficiente para montar mais de 12 times diferentes.
O número supera a marca de 2015, quando 125 atletas foram utilizados pelos clubes da capital paranaense, mas é menor que a de 2016, quando 151 jogadores atuaram nos maiores clubes do estado.
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Porém, os levantamentos anteriores foram feitos após o fechamento do prazo de inscrições de jogadores para o Brasileirão. Já em 2018, a data limite para os clubes da Série A é no dia 4 de setembro, enquanto as equipes da Série B podem inscrever até o dia 10 do próximo mês.
Por causa desse prazo, o número de jogadores em 2018 certamente irá aumentar. No Furacão, os laterais Reginaldo e Márcio Azevedo, já à disposição do técnico Tiago Nunes, esperam ganhar seus primeiros minutos com a camisa rubro-negra. Enquanto isso, os atacantes Anderson Plata e Ronny esperam a regularização para reforçar o time.
Já o Paraná pode ter o lateral Diego Tavares em campo pela primeira vez no ano. Ele havia rompido o ligamento cruzado do joelho direito quando estava emprestado ao Botafogo-SP, mas se recuperou e pode ser aproveitado pelo técnico Claudinei Oliveira, que faz sua estreia no comando do Tricolor.
Por fim, o Coritiba deve ter as novidades de Carlos Eduardo e o atacante Guilherme, recém-contratados. Com esses jogadores entrando em campo, o número de jogadores aproveitados já subiria para 146.
Ataques sem brilho
Com o pior ataque do Brasileirão – oito gols em 18 partidas, o Paraná surpreende pelo número de atacantes que já estiveram no elenco. 17 jogadores se revezaram na posição e ninguém conseguiu se destacar. Zé Carlos, Alemão Júnior e Léo Itaperuna foram algumas decepções da torcida paranista nesta temporada.
O Coxa também sofre com o sistema ofensivo. A saída de Kléber Gladiador para o futebol dos Estados Unidos, o afastamento de Alecsandro por ‘deficiência técnica’ e a falta de capacidade de Pablo para marcar gols foram fatos do ano alviverde. Hoje, os coxa-brancas ainda torcem para que Bruno Moraes e Jonatas Belusso desencantem no Alto da Glória.
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