O Atlético sofreu com o péssimo estado do gramado do Portal da Amazônia e terminou o jogo com Marcelo “se arrastando”| Foto: Futurapress

Vilhena-RO 2 X Atlético 2

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Velocidade e movimentação intensa marcaram a estreia do Atlético na Copa do Brasil, on­­tem, no empate por 2 a 2 com o Vilhena, em Rondônia. O cansaço pré-anunciado por Alan Bahia e Marcelo, pelos quase 2.500 quilômetros de viagem, foi superado pelo elenco, que ainda teve de encarar um gramado escorregadio no modesto Estádio Portal da Amazônia.

A dupla sentiu bastante. Alan Bahia saiu no segundo tempo e o jovem atacante atu­­ou no sacrifício nos minutos finais, só para não deixar o cam­po de jogo – o Atlético já havia feito três substituições.

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"Tem de dar tudo. Eu estava morrendo de dor, mas tem de ficar e ajudar o time", justificou-se Marcelo .

No primeiro tempo, Vilhena e Atlético, bem aplicados, criaram várias oportunidades. Os goleiros Neto e Júnior trabalharam bastante. O desconhecido VEC deu trabalho ao Furacão.

O primeiro gol do jogo saiu de uma bela cobrança de falta de Netinho, que, de cabeça, Rhodolfo mandou para a rede, aos 20 minutos do primeiro tempo.

Depois da comemoração, o perfil rubro-negro mudou. Uma esfriada da equipe e seis minutos de bobeira quase acabaram com a alegria atleticana. O gol de empate foi aos 23, com Magrão; a virada veio aos 26, com Jessé. Mas o primeiro passo da reação do Vilhena foi bastante contestada pelo Atlético. O árbitro marcou pênalti, alegando que Valencia teria derrubado Souza dentro da área, mas os jogadores reclamaram que não houve a falta.

Com novo cruzamento de Neti­­nho, o empate saiu aos 35 mi­­nutos. Rho­­dolfo novamente cabeceou, mas Chico foi quem escorou a bola para igualar o placar. Com reconhecimento dos próprios erros e reclamações contra a arbitragem, o placar ficou mesmo no 2 a 2.

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"Em dois vacilos tomamos dois gols. Agora no segundo tempo não podemos dar esse mole, tem de entrar com mais atenção", alertava Rhodolfo.

E veio a segunda etapa, com mais atenção dos atleticanos, mas a velocidade já não era a mesma. Os técnicos Antônio Lopes e Ivair Cenci, velho co­­nhe­­cido do futebol paranaense, fizeram alterações para recuperar o fôlego de seus co­­mandados, porém sem resultado.

Bom placar, considerando o cansaço do elenco e a vantagem de poder jogar em casa por um empate, que pode até mesmo ser por 1 a 1, na Arena da Bai­xa­da, dia 24.

"Foi um jogo atípico, não es­­perávamos encontrar uma equipe veloz. E teve um campo muito ruim, uma arbitragem péssima, mas não podemos bo­tar a culpa em ninguém. Va­mos buscar a classificação em casa", afirmou o goleiro Neto.

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Veja a ficha técnica do jogo Vilhena-RO 2 X 2 Atlético.

Em Vilhena

Vilhena

Júnior; Luizinho, Senegal, Braz, Kukau e Celinho (Elcinho); Sabará, Magrão e Souza (Casemiro); Marcelo Soares e Jessé (Augusto César).

Técnico: Ivair Cenci.

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Atlético

Neto; Gerônimo, Manoel, Rhodolfo e Márcio Azevedo; Valencia, Chico (Tartá), Alan Bahia (Raul) e Netinho; Marcelo e Bruno Mineiro (Serna).

Técnico: Antônio Lopes.Estádio: Portal da Amazônia. Árbitro: Wag­­ner Reway (MT). Gols: Magrão aos 23/1° e Jessé (V) aos 26/1°; Rhodolfo aos 20/1° e Chico (A) aos 35/1°. Amarelos: Braz, Kukau e Se­negal (V); Rhodolfo,Márcio Azevedo e Tartá (A). Ver­­melho: Junior Lopes (A) aos 44/1°. Pú­­blico: 1.950 pagantes. Renda: R$ 47.750.