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O cruzeirense Henrique ganha o lance contra a zaga do Atlético: empate mantém a Raposa com boa dianteira | Washington Alves/Vipcomm
O cruzeirense Henrique ganha o lance contra a zaga do Atlético: empate mantém a Raposa com boa dianteira| Foto: Washington Alves/Vipcomm

No choque de arrancadas, ninguém levou a melhor. Jogando em Sete Lagoas, em Minas Gerais, Cruzeiro e Atlético ficaram no empate por 0 a 0, ontem à noite. Pior para o Furacão que, mesmo atuando fora de casa, desperdiçou a oportunidade de encostar ainda mais na briga por uma vaga para a Libertadores da América.Com o resultado, a distância entre as duas equipes se manteve nos seis pontos. A Raposa, melhor time do Brasileiro no pós-Copa, tem 48, em terceiro lugar, na zona de classificação para a competição continental. Já o Rubro-Negro, que entrou em campo com a terceira melhor campanha após o Mundial, foi a 42 e segue na quinta colocação.

"Em um campeonato de pontos corridos é importante sempre conquistar pontos. Mas tem muitos jogos ainda no decorrer (11 rodadas) do campeonato e o nosso objetivo é chegar na Libertadores. Ainda teremos outras chances de encostar lá em cima e acredito que vamos conseguir essa vaga", declarou o goleiro Neto, destaque atleticano do confronto.

Já aos 45 minutos do segundo tempo, ele evitou uma derrota ao defender, de forma espetacular, a cabeçada certeira de Robert. Convocado para a seleção brasileira por Mano Menezes para amistosos na Europa, Neto será desfalque por dois compromissos, contra o Vasco, nesta quarta-feira, e diante do Santos, no próximo sábado. O atacante equatoriano Guerrón também terá de servir a seleção de seu país.

"Não conseguimos tirar a diferença, mas temos de destacar que o Cruzeiro é uma grande equipe e nós conseguimos enfrentar o time deles de igual para igual. Jogamos bem, marcando forte, cada um no seu setor. Contamos também com a nossa defesa, o Rhodolfo é o melhor zagueiro do Brasil e o Neto goleiro de seleção brasileira", comentou o volante Chico.

No primeiro tempo, os donos da casa foram melhores. Por duas vezes, primeiro com Farias, e depois com Montillo, Neto já apareceu bem praticando defesas difíceis. Por sua vez, o Furacão não ameaçava Fábio – chegou apenas em bolas alçadas na área, nas faltas cobradas por Paulo Baier. No geral, pouca emoção.

Para a etapa final, o Atlético seguiu sem criatividade. Assim, o técnico Paulo César Carpegiani mexeu na equipe logo aos 11 minutos, promovendo a entrada de Guerrón no lugar de Iván Gonzáles. No entanto, o panorama não se alterou e a Raposa seguiu mais perigosa.

Nos últimos minutos, o Rubro-Negro saiu mais para o ataque. E quase venceu a partida. Paulinho cobrou falta no travessão e Branquinho teve outra chance, defendida por Fábio. Ao término do confronto, restou ao Furacão comemorar a manutenção da invencibilidade, que agora dura seis partidas.

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