Alex posa ao lado de sua estátua de tamanho real em Istambul| Foto: Divulgação Fenerbahçe

Financiamento

Diferença de R$ 7,3 milhões não altera o projeto

Atlético, prefeitura de Curitiba e governo do Paraná contavam que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiaria R$ 138,4 milhões para a obra da Arena. Por razões técnicas, no entanto, o órgão estatal liberou R$ 131,2 milhões – 71% do orçamento total, de R$ 184, milhões. A diferença de R$ 7,2 milhões, no entanto, não trará prejuízo ao projeto.

Um terço da diferença – cerca de R$ 2,4 milhões – será absorvido pelo clube. "Nós vamos arcar com isso", afirma José Cid Campêlo, vice-presidente do Conselho Administrativo do Furacão e diretor jurídico da CAP/SA.

O Rubro-Negro não sabe ainda como vai proceder exatamente para liquidar o montante. "Vamos aguardar e ver qual será a melhor solução. Podemos ter uma economia em alguma coisa", completou o dirigente.

Os outros dois terços que seriam de responsabilidade do poder público – em torno de R$ 4,8 milhões – serão pagos com os títulos de potencial construtivo do empréstimo original.

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Relatório do TC atesta uso de dinheiro público na Baixada

Documento, que ainda será votado pelos conselheiros do órgão, põe fim à polêmica sobre a natureza dos títulos de potencial construtivo

Leia a matéria completa.

Restam pouco menos de dois anos para o início da Copa do Mundo no Brasil e as obras da Arena alcançarão neste mês 50% de conclusão, de acordo com o Atlético. O clube iniciou em janeiro deste ano a remodelação do estádio, orçada em R$ 184,6 milhões, e promete para junho de 2013 a reinauguração nos moldes do caderno de encargos da Fifa.

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A CAP/SA, sociedade de pro­­pósito específico criada pelo clube, contratou a empresa Engevix para gerir a obra que conta, atualmente, com 468 funcionários. Os trabalhos ocorrem em dois turnos, pela manhã e à tarde. No momento, não há previsão de abertura de um terceiro perío­­do, à noite.

Seguindo o modelo vence­­dor da concorrência, várias empresas estão participando. Entre elas, estão a Doria (construtora) e a Brafer (estruturas metálicas), ambas do estado.

Até então, o esforço maior esteve concentrado na demolição das estruturas antigas que terão de ser refeitas para o evento no Brasil. Além disso, foram feitas terraplenagem, fundação e a construção de blocos, pilares e lajes – tudo ainda em andamento.

Nesta semana, o Rubro-Ne­­gro começou a mexer na fachada da Arena, que também será profundamente modificada no projeto atual. Já foi retirada parte dos vidros pretos que enfeitam a entrada da praça esportiva.

"Há pouca coisa ainda pa­­ra ser demolida, que é um trabalho lento e complicado. Acredito que daqui para a frente as coisas vão ser mais rápidas. Principalmente, após a chegada do dinheiro do financiamento", declara José Cid Campêlo, vice-presidente do conselho administrativo do clube.

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Por enquanto, o Furacão diz que tirou do cofre R$ 15,4 mi­­lhões e contou com R$ 30,8 milhões por parte da prefeitu­ra e do governo do estado dos valores que excederam o financiamento. E aguarda o repasse de R$ 131,1 milhões do empréstimo do BNDES.

Quando da primeira edificação da Arena, inaugurada em 1999, o Atlético abriu um mirante para que os torcedores pudessem avistar o processo. O clube estuda uma alternativa para esta vez.

"Estamos pensando em alguma coisa. É complicado, pois existe a preocupação com a segurança de todos. Mas certamente teremos ações envolvendo a adequação da Arena para a Copa", afirma Mauro Holzmann, diretor de marketing do clube. Uma possibilidade para que os atleticanos possam "participar" da construção do novo Joaquim Américo é a criação de um site transmi­­tindo imagens de câmeras instaladas no local.