Os três pontos conquistados sobre o Rio Branco, ontem à noite, na Arena, tiveram para o Atlético um significado maior do que uma simples vitória. O placar de 3 a 2 reestabeleceu a ordem natural das coisas no grupo A do Campeonato Paranaense, com o Furacão chegando aos 17 pontos e assumindo a liderança. O Leão, que estava na ponta, permanece nos 16. Além disso, Dagoberto, o xodó da torcida, teve atuação destacada em sua primeira partida como titular depois de quatro meses afastado.
E ele quase abriu o placar logo aos quatro minutos. Numa boa jogada de Cléo pela esquerda, a bola sobrou para Dagoberto que, desequilibrado, bateu para o gol e a zaga cortou. O trabalho de Gian, responsável pela marcação individual do craque atleticano, estava só começando.
Porém quem teve de se virar foi o goleiro Cléber do Atlético. E para buscar a bola no fundo da rede. Aos 17 minutos, Cleomir cruzou e Rodrigo desviou de cabeça, fazendo 1 a 0 para o Leão.
Entretanto, a torcida de Paranaguá, em bom número na Arena, nem teve tempo de comemorar. Em seguida, Dagoberto rolou para Michel Bastos, que chutou forte, cruzado, empatando o jogo.
Tinha mais. Aos 25, falta sobre Dagoberto na direita, Michel Bastos bateu na primeira trave e Paulo André raspou de cabeça para pôr o Furacão em vantagem: 2 a 1.
Desta vez, quem não teve tempo de festejar foi a galera rubro-negra. Numa jogada idêntica à do primeiro gol, o Rio Branco igualou com Amaral, aos 28 minutos, placar do primeiro tempo.
Apesar de ter aparecido muito bem nos 45 minutos iniciais, o atacante atleticano reclamou. "Todas as bolas que dominei levei falta", disse.
E para a segundo etapa, a marcação prometia ser ainda mais forte. "Nossa principal preocupação é o Dagoberto", revelou o técnico do Leão, Itamar Bernardes.
Preocupação que valeu um amarelo para Gian com apenas um minuto de jogo, e a substituição por Márcio, o novo "sombra". Quem ficou de fora da perseguição foi Cleomir, que fez falta fora do lance em Dagoberto e acabou expulso.
Com um a menos, o Rio Branco se encolheu na defesa e passou a ser pressionado. Aos 20 minutos, Jancarlos quase desempatou em cobrança de falta. Somente nove minutos depois, Alan Bahia bateu de fora da área e a bola raspou a trave direita de Vilson.
A retranca adversária surtia efeito, e o Atlético chegava com pouco perigo, apenas em arremates de fora da área. Foi quando, aos 34 minutos, Dagoberto incendiou o jogo novamente ao mandar uma bomba na trave. Até que, aos 39 minutos, Rodrigão aproveitou a confusão na área após o escanteio e fez 3 a 2 para o Atlético.
Em Curitiba
Atlético 3Cléber; Danilo, Paulo André e Erandir; Jancarlos, Alan Bahia, Simão (Cléverson), Pezzolano (Dênis Marques) e Michel Bastos; Dagoberto e Cléo (Rodrigão).Técnico: Lothar Matthäus.
Rio Branco 2Vílson; Baiano, Rodrigo, Amaral e Cleomir; Júlio César, Gian (Márcio), Doriva e Ratinho (Ramon); Neizinho (Clenio) e Clênio.Técnico: Itamar Bernardes.
Estádio: Kyocera Arena. Árbitro: Marcos Daniel de Camargo. Gols: Rodrigo (R), aos 17; Michel Bastos (A), aos 19; Paulo André (A), aos 25; Amaral (R), aos 28 do 1.º; Rodrigão (A), aos 39 do 2.º. Amarelos: Michel Bastos, Simão, Pezzolano e Alan Bahia (A); Doriva, Gian, Rodrigo, Neizinho e Júlio César (R). Vermelho: Cleomir (R). Público: 7.507 pagantes (9.028 total). Renda: R$ 111.960,00.
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