Guerrón fora
Com a volta de Paulo Baier, é provável que contra o Grêmio o equatoriano Guerrón fique pela primeira vez no banco de reservas. O técnico Paulo César Carpegiani até tentou escalar todos os seu principais jogadores ofensivos, com a saída de Chico, mas não gostou do desempenho da marcação do meio de campo.
O Atlético aceitou uma proposta do Betis time da Segunda Divisão da Espanha para negociar Chico. O volante, porém, não ficou satisfeito com a oferta salarial e pode frustrar os planos do clube de negociá-lo por um valor considerável para um atleta de marcação. Enquanto ele não decidir se viaja ou não para Sevilla, fica sob suspense a sua escalação para o jogo de amanhã com o Grêmio, na Arena.
Como a janela de transferências fecha na terça-feira, o atleta precisaria estar no máximo neste domingo no novo clube para fazer os exames de rotina. O procurador do atleta já está na Espanha negociando com a diretoria do Betis.
Apesar de o Rubro-Negro não confirmar valores, especula-se que o clube espanhol pagaria 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 2,7 milhões) por 50% dos direitos econômicos de Chico. Como o Furacão tem 50%, o PTSC time que o formou tem 30% e o empresário do jogador possui os outros 20%, cada uma das partes venderia metade da sua porcentagem, restando assim 25% ao Atlético por uma futura negociação.
Ontem, o incentivo dos companheiros foi para que Chico aproveitasse a oportunidade. "Ele merece, está em uma fase muito boa, jogando há bastante tempo aqui. Se a proposta for boa tanto para ele como para o clube, eu acho que tem de ir mesmo. Carreira de jogador é curta, então tem de fazer o pé de meia", afirmou o zagueiro Rhodolfo.
Ele mesmo viu o interesse do italiano Bari especulado durante a semana. Mas o negócio não se concretizou. "Mandaram uma proposta baixa para o Atlético. Não estava de bom tamanho, nem para eles, nem para mim", revelou.
O técnico Paulo César Carpegiani aconselhou Chico a aceitar a proposta, mas não parecia satisfeito por perder um titular do meio de campo. "Já tive essa experiência e não gostaria de falar muito nisso. Em clubes que estive, eu pertencia a um grupo G4 e começaram a vender os jogadores. Acabamos em oitavo ou nono e acabei saindo", lembrou Carpegiani, visivelmente contrariado. Ele ainda tem viva na memória a passagem pelo Vitória no ano passado, quando arrancou muito bem no Brasileiro e depois viu a equipe cair de rendimento.
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