Curitiba está a um passo de anunciar oficialmente a solução para a Arena quanto ao Mundial de 2014. Segundo apurou a Gazeta do Povo, o Atlético voltou atrás na recusa dos papéis de potencial construtivo (espécie de permuta sobre investimentos com garantia de livre zoneamento em construção) e contratou uma consultoria especializada no assunto para trabalhar com os papéis e garantir o montante da construção do restante do estádio.
Detalhes impediram o anúncio oficial, entre eles a viagem que o governador Orlando Pessuti, o prefeito Luciano Ducci e o gestor de Curitiba para o assunto, Luiz de Carvalho, farão para encontrar Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), para carimbar as garantias que a Fifa exige quanto às obras na Arena, na final da Copa da África.
No clube, o presidente do Conselho Deliberativo, Gláucio Geara, limitou-se a dizer:
"Nós falamos desde o início: o Atlético sozinho não concluirá o estádio (no padrão Fifa), entraríamos com 33% da verba".
Sobre a consultoria, Geara afirmou que o assunto vem sendo tratado pelo vice-financeiro Ênio Fornea e pelo presidente gestor, Marcos Malucelli. Ambos não atenderam aos telefonemas nesta terça-feira (29).
Questionado sobre o sim atleticano e fim da novela sobre a conclusão da Arena para o Mundial, Luiz de Carvalho declarou que os governos procuraram se aproximar dos pedidos atleticanos.
"Dentro do que a prefeitura podia passar, ainda faltava alguma coisa. E o estado também concordou em ajudar. O processo burocrático está agilizado."
Carvalho ainda disse que a Assembleia articula votação em caráter de urgência para o projeto do deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) sobre o patrocínio da Copel aos clubes paranaenses em campeonatos nacionais, em especial no naming rights da Arena o que deve acontecer próximo ao dia seis de julho.
A garantia de que os papéis terão prioridade de venda pensando na obra curitibana para a Copa 2014 foi aceita pelo governo. Isso significa que Coritiba e Paraná terão de esperar a conclusão da Arena para apresentar seus projetos.
"Isso é natural. Eles não estão no projeto Copa do Mundo e hoje a prioridade é essa. Mas a lei terá essa previsão", garantiu Carvalho.
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