Aos 42 minutos de jogo, depois de o Atlético perder mais uma chance incrível com Barrientos, alguns jornalistas visitantes que acompanhavam a partida contra o Sport sentenciaram: “Não marca mais!”
Houve muitos torcedores do Atlético que aparentemente pensaram o mesmo e começaram a deixar o estádio. Os que esperaram até o derradeiro apito final, no entanto, foram premiados com o gol de empate que já parecia mesmo improvável àquela altura do jogo.
Aos 52 minutos, o chileno Vilches subiu mais alto que Matheus Ferraz e igualou o placar para o Atlético: 1 a 1. Os providenciais acréscimos para o Furacão foram motivados pelo tempo técnico para que os jogadores se hidratassem, quatro substituições e um atendimento ao goleiro do Leão da Ilha.
O sofrido resultado não foi o ideal em casa. Se o Furacão vencesse, pularia para o terceiro lugar isolado do Brasileiro. Com o empate, foi a 29 pontos e continuou atrás do Sport, que subiu a 30.
Mas, diante das circunstâncias, não pode ser encarado como um mau resultado. “Foi um jogo bonito, não bem jogado, mas de transpiração. Conseguimos arrancar um empate com gosto de vitória”, afirmou o técnico Milton Mendes.
No primeiro tempo, o Sport mostrou por que só foi derrotado uma vez neste campeonato. O time do Recife marcou bem a saída de bola adversária e ficou à espera de uma chance para atacar.
Quando tinha a posse, sabia o que fazer, graças a bons jogadores como os meias Marlone, Rithely e, principalmente, Diego Souza, que iniciou a jogada do primeiro gol. Ele foi driblando, aliando força e habilidade, até a entrada da área atleticana quando a bola sobrou para Marlone chutar no canto esquerdo de Weverton, sem chances.
No primeiro tempo, o Atlético não levou perigo uma vez sequer ao gol do Sport. Bruno Mota, Hernani e Nikão faziam uma partida abaixo da média.
A solução encontrada foi mudar já no intervalo, com a entrada de Barrientos e Cryzan no lugar de Mota e Nikão. O time se transformou. Passou a criar várias chances, mas então o problema migrou para as finalizações e lançamentos. O Rubro-Negro criava as jogadas, mas não era feliz na hora de concluir. De 29 cruzamentos, o Atlético acertou apenas seis. De 40 lançamentos, pouco mais da metade teve destino correto: 21.
E, quando tudo dava certo, em pelo menos duas vezes, aos 21 minutos e aos 42, o goleiro Danilo Fernandes fez grandes defesas impedindo o gol. Mas o destino estava selado: Vilches, vilão na derrota contra o Fluminense, neste domingo (9) teve seu dia de herói.
Na próxima quarta-feira, o Atlético enfrentará o Flamengo, no Rio de Janeiro.
Gols
15 min – 0x1
Na primeira jogada trabalhada do Sport, o meia Diego Souza puxou o ataque pela direita. Depois de trabalhar a bola na entrada da área, Marlone arrematou e abriu o placar na Arena da Baixada.
Segundo tempo
52 min – 1x1
Em cobrança de escanteio , Vilches subiu e, de cabeça, empatou a partida.
Craque
Vilches
Salvação do Atlético nos segundos finais da partida, o zagueiro evitou a derrota rubro-negra com o gol nos acréscimos.
Bonde
Hernani
O volante foi uma das peças que fez mais falta no conjunto atleticano e não conseguiu auxiliar nas jogadas de criação, fundamentais para o trabalho do Atlético em campo.
Guerreiro
Diego Souza
Além do passe para o gol, o meia foi o principal responsável pelo trabalho na intermediária do Sport.
Próximos jogos
Atlético: Flamengo (F), Santos (C), Internacional (F)
Sport: Corinthians (F), Ponte Preta (C), Figueirense (F)
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