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No Estádio Moisés Lucarelli "às moscas", em uma tarde quente em Campinas, o Atlético empatou com a rebaixada Ponte Preta por 1 a 1 e, com a ajuda do Corinthians (que venceu o Juventude), assegurou a última vaga à Copa Sul-Americana do ano que vem.

O empate que garantiu mais uma competição internacional no calendário de 2007, contudo, não foi suficiente para o Furacão se despedir do Campeonato Brasileiro in-terrompendo a curva descendente de resultados iniciada há mais de um mês. A última vitória atleticana na temporada foi contra o Vasco, na Arena, no dia 1.º de novembro. Depois, a equipe de Vadão acumulou oito jogos sem êxitos nos gramados. O último deles ontem.

Com um típico clima de "final de feira", Ponte Preta e Atlético pisaram no gramado com pretensões distintas: enquanto a Macaca, já rebaixada, apenas cumpria tabela, o Rubro-Negro ainda tentava consolidar novamente a sua presença no torneio do qual foi semifinalista há poucos dias. No entanto, quem parecia desmotivado era o Atlético, que fez um péssimo primeiro tempo. Só não saiu de campo com uma derrota parcial graças ao goleiro Cléber e ao desempenho bisonho do ataque da macaca, cuja perfomance nos 45 minutos iniciais fez jus à campanha que levou o Alvinegro campineiro à Segunda Divisão de 2007.

O segundo tempo foi uma síntese da participação do Atlético no Brasileirão de 2006, quando se evidenciaram alguns dos pontos altos e baixos do Furacão durante todo o campeonato. Diante da passividade rubro-negra na primeira etapa, novamente entrou em ação uma das principais virtudes do Furacão: a intervenção do técnico Vadão.

Ao substituir no intervalo Cristian e Dênis Marques por Válber e Pedro Oldoni, respectivamente, o treinador deu mais mobilidade e vontade aos visitantes. O time voltou melhor e já aos 5 minutos abriu o placar com o cabeceio certeiro de Pedro Oldoni. O Atlético ainda chegou a desperdiçar algumas chances, mas a Ponte continuou pressionando e obteve o empate explorando o ponto franco do time paranaense: a bola alta na defesa. Aos 38, Josimar subiu sozinho para, de cabeça, empatar a partida e fazer justiça ao placar. A zaga atleticana, mais uma vez, assistiu a tudo plantada no chão.

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