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Apesar de o Atlético nunca ter vencido em São Januário, Renato Gaúcho diz acreditar que a reação do time no campeonato irá começar no Rio de Janeiro | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Apesar de o Atlético nunca ter vencido em São Januário, Renato Gaúcho diz acreditar que a reação do time no campeonato irá começar no Rio de Janeiro| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Dois meses após ser eliminado pelo Vasco nas quartas de final da Copa do Brasil, o Atlético retorna a São Januário em uma situação ainda mais desoladora. Com apenas dois pontos e na última colocação do Campeonato Brasileiro, precisa vencer justamente onde nunca conseguiu um triunfo sequer. É a risca que o Rubro-Negro precisa apagar hoje, às 18h30, para iniciar a recuperação na competição.

O estádio é praticamente um campo minado para os atleticanos. Ao todo foram 15 confrontos, com 11 vitórias para o time da Colina e quatro empates. O domínio vascaíno está também nos gols marcados: 31 a 16. Foi lá, inclusive, que o Furacão deixou escapar a chance do bicampeonato brasileiro em 2004, quando perdeu por 1 a 0 na penúltima rodada.

São Januário, porém, é terreno que o técnico atleticano conhece bem. À frente do Vasco, Renato Gaú­­cho alcançou o vice-campeonato da Copa do Brasil de 2006. Só que, por outro lado, foi onde o time cruzmaltino viveu o pior momento da história do clube: foi rebaixado para a segunda divisão do Bra­­sileiro em 2008, quando perdeu para o Vitória. No fatídico jogo, tam­­bém estavam Madson e Wag­­ner Diniz, que entram em campo hoje defendendo o Rubro-Negro.

Os números e o ambiente não assustam Renato. Pelo contrário, o que ainda há de Vasco nele serve de trampolim para o Atlético emplacar a primeira vitória no Brasileirão. "Conheço muito bem o grupo do Vasco e, sem dú­­vida nenhuma, é uma vantagem a meu favor. Co­­nhe­­ç­o a maneira que o Ricardo [Gomes] joga. Acompanhei bastante o Vasco na Copa do Brasil".

O fato de o Furacão não conseguir êxito em São Januário tampouco preocupa o comandante atleticano. Quebrar o retrospecto é consequência do resultado. "Os tabus estão aí para serem quebrados. O campeonato acabou de começar, tem muita coisa pela frente. Trabalhamos para quebrar tabus, independentemente de quem quer que seja, onde quer que seja. Trabalhamos para ga­­nhar", seguiu Renato.

O zagueiro Fabrício, que há dois jogos forma a dupla de zaga com Manoel, vai na mesma linha e está confiante de que o confronto diante do Vas­­co é a chance ideal para o Atlé­­tico se recuperar. "Estamos aí para quebrar obstáculos e vencer barreiras. Precisamos da vitória a qualquer custo. Então, nada melhor que uma oportunidade para quebrar o tabu contra o Vasco."

Ao vivo

Vasco x Atlético, às 18h30, no lance a lance da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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