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O jogo deste domingo entre Atlético e Vasco, às 16 horas, em São Januário, terá um observador ilustre. O técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, anunciado oficialmente ontem como novo treinador rubro-negro, estará de olho nas virtudes e defeitos da equipe para começar a trabalhar segunda-feira no CT do Caju.

Vadão, que estava até ontem na casa de parentes na cidade de Monte Azul Paulista, disse que pretendia ver o jogo pela tevê, mas não descartou a possibilidade de viajar até o Rio de Janeiro para acompanhar de perto a equipe contra o Vasco.

O treinador conversou com o presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, na noite de sexta-feira, poucas horas depois do pedido de demissão de Givanildo Oliveira. "Ele me ligou e perguntou se eu tinha interesse. Respondi que sim, porque já estou sem trabalhar há quase dois meses e tenho uma identificação muito grande com o clube", contou Vadão.

O novo comandante atleticano foi demitido da Ponte Preta após o time ser goleado em casa por 5 a 2 pelo Paraná, dia 27 de maio. Será sua terceira passagem pelo Furacão. Na primeira, entre 1999 e 2000, classificou o time para a Libertadores e foi campeão estadual.

Retornou no início de 2003, mas não conseguiu salvar a equipe da eliminação nas quartas-de-final do Paranaense e fazia um Brasileiro irregular até ser demitido na última rodada do primeiro turno, coincidentemente após uma derrota para o Vasco, em São Januário.

Givanildo

O ex-treinador esclareceu ontem os motivos de sua saída repentina. Ele afirmou que pediu demissão, desmentindo a versão apresentada sexta-feira pelo diretor desportivo Marcos Moura Teixeira, de que teria sido um consenso entre as duas partes.

Giva confirmou as suspeitas de que teria pedido para sair por não concordar com alguma determinação superior sobre o caso Dagoberto. "Queriam que eu aceitasse ele de volta depois de oito dias, e não é bem assim. Não podia depois de tudo o que falei para o meu grupo", revelou, referindo-se ao afastamento de Dago na semana passada, quando se sentiu ofendido pelo jogador.

Givanildo fez questão de deixar claro que não poderia baixar a cabeça apenas para manter o bom emprego. "Podia estar ganhando um bom salário no Atlético, mas em primeiro lugar vem o meu lado moral", garantiu.

Vasco x Atlético-PR - 23/07/06, às 16h.

Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro-RJÁrbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)Auxiliares: Evandro Luís Silveira (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)

Vasco - Cássio, Wagner Diniz (Claudemir), Fábio Braz, Jorge Luiz e Diego; Andrade, Ives, Ramon e Morais; Valdiram (Ernane) e Edílson. Técnico: Renato Gaúcho.

Atlético-PR - Cléber, Danilo, João Leonardo e Alex; Carlos Alberto, Alan Bahia, Marcelo Silva, Evandro e Ivan; Ferreira e Dênis Marques. Técnico: Nílson Borges (interino)

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