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"Não quero 11 coitadinhos lamentando a eliminação no Paranaense, no qual fomos roubados. Quero 11 leões na Arena."O pedido de Oswaldo Alvarez, com forte apelo emocional, dá a medida exata da importância para o treinador e o Atlético do jogo de hoje, às 21h45, contra o xará goianiense, na Arena, pela Copa Brasil. Garantir a classificação é o único meio de Vadão ganhar fôlego no comando rubro-negro e questão de honra para um clube que elegeu o torneio como prioridade para o semestre.

Tudo em nome de um sonho maior, a Libertadores. Voltar a disputar e vencer a maior competição da América virou quase obsessão para o Furacão desde o vice-campeonato em 2005.

Em nome da Libertadores, o clube alterou o projeto original da Baixada para que o estádio, completo, comporte 40 mil pessoas. Exigência posta em prática pela Conmebol na decisão contra o São Paulo, há dois anos, mas não para o Pachuca, na final da Sul-Americana em 2006.

Também pelo torneio continental a diretoria chegou a mexer em um dos seus dogmas. Defensora da majoração dos ingressos para honrar o que chama de "o estádio mais moderno da América Latina", a cúpula rubro-negra reviu seu rigor. Os valores caíram pela metade (R$ 15 e R$ 20 para hoje) para garantir o apoio do público e a manutenção dos planos nos trilhos da competição continental.

Vitória é inspiração

Deu certo na fase anterior. Empurrado por 20 mil torcedores, o Rubro-Negro reverteu o 4 a 1 sofrida para o Vitória, em Salvador. Hoje, um 2 a 0 basta para anular o 3 a 1 imposto pelo Atlético-GO.

"Precisamos ter o mesmo espírito do jogo contra o Vitória", disse o zagueiro e capitão Marcão, reproduzindo o discurso do grupo inteiro.

Se esse jogo distante (o 3 a 0 em casa aconteceu no dia 5 de abril) vale ser lembrado, o passado recente é para ser esquecido. "Não devemos pensar no que aconteceu contra o Paraná", disse o lateral Nei, referindo-se à semifinal de domingo, na qual o Furacão foi eliminado do Campeonato Paranaense em casa, pelo antes maior freguês da Arena.

Tudo bem. Relegado a segundo plano, o Estadual era mais uma imposição de calendário e não chegar à decisão, um acidente de percurso calculado. Tanto que o clube optou pelos reservas do Ventania por oito jogos só para garantir ao Furacão 50 dias de pré-temporada. Luxo só visto em 2001, ano do título nacional.

Mesmo assim o desperdício da vaga deixou marcas. Especialmente a perda da invencibilidade em casa contra o Tricolor após 14 jogos, da harmonia do grupo – minada a cada revés com declarações polêmicas e da estabilidade de Vadão.

Turbulência fácil de se contornada se os leões de Vadão atenderem o apelo do seu "domador".

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Em CuritibaAtlético x Atlético-GO

AtléticoGuilherme; Jancarlos, Danilo, Marcão e Nei; Alan Bahia, Erandir, Evandro e Ferreira; Dênis Marques (ou Ricardinho) e Alex Mineiro. Técnico: Oswaldo Alvarez.

Atlético-GOMárcio; Dida, Gílson, Jairo e Possato; Claudinho Baiano, Pituca, Robston e Wesley; Anaílson (ou Rômulo) e Fábio Oliveira. Técnico: Arturo Neto.

Estádio: Kyocera Arena. Horário: 21h45. Árbitro: Giulliano Bozzano (Fifa-DF). Auxs.: Eremílson Xavier Macedo (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF).

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