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Os colombianos  Samuel Vanegas e Jorge Serna confirmam a recente predileção do Rubro-Negro por jogadores do país vizinho | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Os colombianos Samuel Vanegas e Jorge Serna confirmam a recente predileção do Rubro-Negro por jogadores do país vizinho| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Galatto

O goleiro está de saída do Atlético. Titular do clube nas duas últimas temporadas, Galatto irá jogar no Litex Lovech, da Primeira Divisão da Bul­­gária, em 2010. O Rubro-Negro acei­­tou a proposta de empréstimo por um ano do atleta, com quem man­­tém vínculo até o fim de 2011. "É um time forte, líder do campeonato, e a cidade é boa também", diz o ar­­queiro. "Está tudo bem encami­­nha­­do. Con­­cluímos a questão na se­­gunda-feira", explica Ocimar Bolice­­nho, diretor de futebol rubro-negro, avisando que, em princípio, durante o Paranaense, "o clube dará oportu­­nidade aos três meninos" no gol, em referência a Renan Rocha, Neto e João Carlos.

Antônio Carlos

Ficou definido ontem também o empréstimo do zagueiro Antônio Carlos ao Botafogo. O jogador, fora dos planos do Rubro-Negro, per­­manecerá um ano em General Severiano.

O Atlético recorre novamente à Colômbia na tentativa de montar um time forte, capaz de ganhar a Copa do Brasil e voltar à Liber­­tadores – ponto alto do planejamento rubro-negro para 2010.

A estratégia deu certo com Valencia, ainda no clube, e Ferreira, reemprestado recentemente ao FC Dallas, dos Estados Unidos, dois dos principais jogadores da história recente do Furacão. Porém, as passagens de Marin, Viáfara, Herrera e Dayro Moreno pela Baixada não chegaram a empolgar.

Os colombianos da vez a tentar a sorte no Atlético são o zagueiro Samuel Vanegas, de 33 anos, e o atacante Jorge Serna, 30, apresentados oficialmente ontem, no CT do Caju. A dupla foi indicada pelo ex-técnico Borba Filho, consultor informal do clube, e endossada por Leandro Niehues, auxiliar de Antô­­nio Lopes.

Tímidos e com dificuldade de comunicação por causa do idioma, falaram pouco. O suficiente para elogiar a organização do novo time – repetindo o discurso dos compatriotas. Serna até que se arriscou um pouco mais.

Autor de um dos gols na vitória do Independiente Medellín por 4 a 0 sobre o Rubro-Negro na Liberta­­dores de 2005 (na Arena), o centroavante fez uma breve explanação sobre a nova casa. "Sei que é uma equipe muito bem estruturada, com bons jogadores... Foi campeão do Brasil e participou da Copa Liberadores", ressaltou ele, quase um cidadão do mundo, com passagens por Itália, Uruguai, Chile, Espanha, Venezuela, Equador e Peru.

Com um espanhol de difícil compreensão, Vanegas preferiu a precaução. Para evitar qualquer mal-entendido, o defensor não quis se aprofundar sobre o Paranaense, nomenclatura usada por ele para se referir ao Rubro-Negro. "Minha trajetória foi toda no futebol colombiano", desviou, esperando com ansiedade o retorno de Valencia para iniciar um "intensivão" sobre o Atlético. "A chegada do Valencia pode nos ajudar, pois está há muito tempo aqui. Nunca conversamos. Sei que está na Colômbia, mas não sei quando vai chegar. Espero que venha o mais rápido possível", emendou, no único momento de descontração da entrevista. Resolvendo problemas particulares no país natal, o volante deve se incorporar apenas hoje ao restante do grupo.

Marcos Malucelli, presidente do Furacão, demonstra muita confiança nos reforços, os únicos até o momento. O dirigente não revela, mas admite que o clube precisou colocar a mão no bolso para trazê-los. "Um investimento que poucos poderiam fazer", afirmou, sem revelar valores.

Por causa de questões burocráticas relacionadas ao visto de trabalho, os dois não sabem quando poderão estrear.

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