O presidente Marcos Malucelli (esq.) confia na influência de Ricardo Teixeira| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Conselheiros conhecerão o projeto da Arena hoje

O Conselho Deliberativo do Atlé­­tico apresenta hoje, em reunião extraordinária, o Termo de Con­­vênio firmado no último dia 20 entre o clube, a prefeitura de Curi­­tiba e o governo do estado para a conclusão da Arena para a Copa 2014. O arquiteto Carlos Arcos, responsável pelo projeto de adaptação do estádio ao ca­­derno de encargos da Fifa, demonstrará as principais obras de modificações previstas para começar em 2011. "Vamos detalhar o projeto aos conselheiros", afirmou.

Entre as novidades a serem apresentadas estão o fim do alambrado e do fosso, novas áreas de acesso e saída e alteração dos vestiários e zonas mistas. Durante o encontro, não será discutido o orçamento das obras e nem o local onde o Atlético mandará jogos durante a reforma.

Nos bastidores, a diretoria do Furacão negocia com o Paraná o empréstimo da Vila Capanema ou da Vila Olímpica do Boqueirão.

Angelo Binder

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Confiante no poderio da CBF e certa da influência de seu presidente, Ricardo Teixeira, no futebol sul-americano, a diretoria do Atlético diz acreditar que o Bra­­sileirão dará quatro vagas para a Libertadores 2011, diferentemente do que anunciou a Con­­mebol, organizadora do torneio continental.

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Na última quarta-feira, a entidade divulgou um comunicado alterando os critérios classificatórios, retirando a vaga do país do atual campeão (Interna­ci­onal). Na prática, diminuiu para três as vagas em disputa no Brasileiro.

"Claro que a notícia nos surpreendeu. Uma mudança dessas durante a competição! Até a semana passada, se falava em G4. De uma hora para outra, agora é G3. Mas a CBF já se comprometeu a tentar reverter essa situação", afirmou o presidente rubro-ne­­gro, Marcos Malucelli.

O dirigente diz que a mudança não altera os planos do clube para as rodadas finais. "Vamos se­­guir trabalhando [para nos classificar] conforme as regras", acrescentou.

O comunicado foi divulgado justamente quando o Furacão deu uma arrancada no Nacional, com três vitórias consecutivas (Atlético-MG, Atlético-GO e Inter), seguidas do empate por 1 a 1 com o Botafogo. Com os resultados, o Atlético afastou-se de vez da zona de rebaixamento e, na sétima posição, estaria a apenas dois pontos da quarta vaga – hoje do próprio Botafogo –, já que o quarto colocado, o Inter, está assegurado para tentar defender o título na próxima Libertadores.

Ainda assim, o Rubro-Negro não planeja pedir à CBF que intervenha junto à Conmebol. "A regra não mudou só para o Atlético. Mas sim para os 20 clubes do Brasileiro. Então, é a entidade máxima do futebol nacional que tem de intervir. E, como país pentacampeão mundial, tem uma forte influência nessa decisão", fala Malucelli.

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Mesma opinião tem a diretoria botafoguense. Se o campeonato acabasse hoje, o Alvinegro carioca ficaria sem a Liber­ta­dores, mesmo tendo o quarto melhor desempenho entre os clubes que brigam por uma das vagas. A posição oficial do Fogão também é de que cabe à CBF, pelo poder de negociação de Ricardo Teixeira, pressionar para que a perda de uma vaga brasileira não se confirme.

Malucelli afirmou que uma reunião na próxima semana entre representantes do Clube dos 13 pode resultar em um pedido formal dos clubes para que a CBF se empenhe ao máximo para que a Conmebol volte atrás em sua decisão e restabeleça o G4 na tabela do Brasileiro.