Buenos Aires – O primeiro treino do Atlético na Argentina foi "à luz de velas", ontem à noite, no campo auxiliar do estádio José Amalfitani, do Velez Sarsfield. Sem iluminação, os jogadores fizeram trabalhos físicos sob o comando do preparador Walter Grassmann.

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"Foi uma atividade apenas para movimentar os atletas depois de um dia de viagem. Decidimos nem fazer a parte técnica que estava programada", disse o técnico Vadão.

A segunda parte do treino seria no campo ao lado, com iluminação, mas cujo gramado não estava em bom estado. Temendo possíveis contusões, a comissão técnica decidiu cancelar o trabalho.

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A delegação volta ao bairro de Liners amanhã à tarde para fazer um coletivo, desta vez utilizando o campo principal do José Amalfitani. É esperada a presença de jornalistas locais para colher informações sobre o "El Paranaense", como o Atlético ficou conhecido no continente depois da campanha do vice-campeonato da Libertadores no ano passado.

Ontem, apenas duas redes de televisão mandaram repórteres para registrar a chegada do time ao Aeroporto de Ezeiza. Eles conversaram com a dupla de baixinhos que vem se destacando nas últimas partidas, o meia colombiano Ferreira e o atacante Marcos Aurélio.

O primeiro sugerido pela assessoria de imprensa do Rubro-Negro por falar espanhol. Já o segundo, solicitado pelos próprios jornalistas, que pretendiam falar com os "delanteros" – Denis Marques deve dar entrevistas hoje aos argentinos.

Outra novidade para Marcos Aurélio, que até pouco tempo atrás não era nem titular do Atlético e dava poucas entrevistas até em Curitiba. "Eles falaram bem legal e deu para entender bem o que queriam. Estamos numa competição internacional, então os jogadores precisam estar preparados para isso", afirmou o atacante, apesar de não ter demonstrado a mesma confiança das partidas no momento de responder se achava que os argentinos compreenderiam o que falou: "Acho que sim, né?"

O treino da noite quase passou despercebido nas instalações do Velez. A não ser por alguns freqüentadores da boa estrutura esportiva do clube, que paravam ao lado do alambrado para perguntar que time era aquele que estava se exercitando na penumbra.

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