O Atlético tentará se aproveitar do cansaço paranista no clássico de amanhã, às 16 horas, na Arena. O fato de o rival voltar a atuar menos de 48 horas após o fim da partida contra o São Caetano além do desgaste excessivo causado pelo estado do gramado do Pinheirão é encarado pelos jogadores rubro-negros como uma boa vantagem para o Furacão.
"Sem dúvida isso será um ponto a nosso favor. Apesar de nós também termos um imprevisto, viajar é menos desgastante do que jogar uma partida de futebol. Ainda mais num Pinheirão encharcado", afirmou o capitão Marcão, por telefone, de dentro de um ônibus, em Florianópolis.
O imprevisto citado pelo lateral-esquerdo, que fez com que o simples itinerário entre o Rio de Janeiro e o Paraná acabasse passando por Santa Catarina, foi a chuva que caiu em Curitiba e região metropolitana ontem.
O mau tempo fechou o Aeroporto Afonso Pena entre 13h30 e 15 horas e obrigou o vôo em que estava o Furacão a passar direto pela capital paranaense e aterrissar só em Florianópolis. De lá, os jogadores tiveram de voltar de ônibus.
"Estamos como o Paraná, mas nesse ponto ainda temos vantagem", brinca o meia Evandro, para depois mostrar o seu contentamento com a manutenção da data do clássico. "Acho que foi muito bom para a gente. Quando perdemos uma partida como essa para o Fluminense, na qual dominamos, mas fomos derrotados por falta de competência nas conclusões, quanto mais rápido for o outro jogo para nos recuperarmos melhor."
A longa viagem foi tempo suficiente para a reflexão sobre o tropeço em Volta Redonda e a mudança forçada de objetivo. "Nosso objetivo era vencer para entrar de vez na briga pela Libertadores. Perdemos, e isso ficou praticamente impossível. Mas estamos na luta pela Sul-Americana, que também é muito importante para o clube", analisa Marcão.
Para os jogadores, o fato de as duas equipes virem de resultados negativos, aliado ao clima atípico de um clássico, deve fazer a partida continuar com a mesma dose de emoção que teria caso os dois times ainda estivessem brigando por uma vaga na Libertadores.
"A emoção nunca se perde, pois existe a rivalidade, que é uma coisa que nem os maus resultados conseguem apagar", conclui Marcão.
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