Atlético 3 X Operário 2
Responsável pela única derrota rubro-negra na Baixada neste ano, o Fantasma assombrou os atleticanos ontem. Ficou duas vezes na frente do placar, dificultou o jogo, mas não resistiu. O Furacão exorcizou o Operário com uma virada por 3 a 2. A vitória garantiu a liderança temporária no octogonal e manteve os 100% de aproveitamento. Maior concorrente do Furacão à taça, o Coritiba enfrenta hoje o Iraty, com toda a torcida vermelha e preta contra.
Às vésperas do jogo de ontem, o elenco atleticano preferiu ignorar a derrota para o Fantasma na segunda rodada, atribuindo o tropeço ao desajuste natural no início da temporada. Mas não demorou para todos reviverem o susto. O árbitro Antônio Valdir dos Santos marcou toque de Rhodolfo e, aos seis minutos, Baiano colocou o time ponta-grossense na frente, de pênalti. "Entramos desligado sna partida", reconheceu o meia Paulo Baier.
Com a vantagem, o Operário se fechou e travou as investidas do Atlético. Nem as jogadas aéreas surtiram efeito. Ponto forte rubro-negro, graças a cinco bons cabeceadores, a estratégia foi neutralizada pelo adversário. Piorou quando a equipe perdeu Bruno Mineiro. O esforço intensivo para recuperar o tornozelo do atacante desde domingo valeu apenas 39 minutos, quando ele acabou substituído após falta de João Renato no local da lesão. O atleticano deixou o campo aplaudindo ironicamente o oponente. "Foi na maldade. Ele não teve nenhuma intenção de acertar a bola", reclamou.
Mas esse era o menor dos problemas. "Tivemos uma desatenção nos cinco primeiros minutos e tomamos o gol. A equipe ficou um pouco nervosa e precisava se movimentar mais para sair da marcação", detectou Alan Bahia, o tranquilizador rubro-negro da noite.
Ele deixou tudo igual aos 49, de pênalti, e, depois de mais um susto, quando Clênio voltou a colocar o Fantasma na frente, converteu outra penalidade. Desta vez a falta foi cometida por Gílson, que incorporou a função de goleiro, defendeu com as duas mãos a bola sob a meta e acabou expulso.
O alívio veio com Patrick, aos 19. "Pela primeira vez saímos atrás. Mas tivemos peito e coragem para buscar o jogo e conseguir a vitória", disse o atacante Tartá.
Com um jogador a mais, o sufoco diminuiu na Baixada. E, com a vitória, a pressão passou para o lado alviverde.
* * * * * *
Veja a ficha técnica do jogo Atlético 3 X 2 Operário:
Em Curitiba
Atlético
Neto; Manoel (Bruno Furlan), Rhodolfo e Chico; Raul (Netinho), Valencia, Alan Bahia, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Tartá e Bruno Mineiro (Patrick).
Técnico: Leandro Niehues.
Operário
Osmar; Lisa, Rodrigo De Lazzari, João Renato e Gílson; Dario, Serginho Paulista, Serginho Catarinense e David Ceará; Clênio (Diego Souza) e Baiano (Rafael Leandro).
Técnico: Pedro Caçapa.
Estádio: Arena. Árbitro: Antônio Valdir dos Santos. Gols: Baiano (O), aos 6/1º; Alan Bahia (A), aos 49/1º; Clênio (O), aos 7/1°; Alan Bahia (A)aos 14/ 2º; Patrick (A), aos 19/2º. Amarelos: Márcio Azevedo (A); Serginho Paulista, João Renato e Baiano (O). Vermelho: Gílson (O), aos 12/2º. Renda e público pagante: não divulgados.
Centrão não quer Bolsonaro, mas terá que negociar com ex-presidente por apoio em 2026
“Por enquanto, eu sou candidato”, diz Bolsonaro ao descartar Tarcísio para presidente
Ucrânia aceita proposta dos EUA de 30 dias de trégua na guerra. Ajuda militar é retomada
Frei Gilson: fenômeno das redes sociais virou alvo da esquerda; ouça o podcast