O Atlético apenas empatou em 0 a 0 com o Cascavel na estreia do Campeonato Paranaense. A pouca idade, a falta de ritmo e o campo pesado foram usados como justificativa pelos jogadores do Rubro-Negro ao término do jogo, além das reclamações sobre um pênalti não marcado pelo árbitro Felipe Gomes da Silva.
Confira a ficha e o lance a lance de Cascavel 0 x 0 Atlético Um dos estreantes da tarde foi o goleiro Alexandre, que desbancou Lucas Macanhan, titular do time vice-campeão da Copa do Brasil sub-20 do ano passado. Para ele o empate não foi ruim. "Sabíamos das dificuldades, do campo pesado e o clima quente. Esse um ponto lá na frente vai nos favorecer. Somos muito novos ainda e a equipe tende a evoluir", avalia. O grande temor do técnico Marcelo Vilhena era justamente sobre como reagiriam os jovens jogadores do Atlético quando a bola rolasse no Paranaense. Considerando os 11 titulares, a média de idade do time era de apenas 21,4 anos. Do outro lado o Cascavel tinha inexperiência apenas em Primeira divisão, já que estreava na elite após o título da Divisão de Acesso. Em relação ao time, jogadores bem rodados como Henrique Dias, carrasco do Rubro-Negro no Paranaense de 2008 conquistado pelo rival Coritiba, e Jorge Preá, que inclusive defenderá o Furacão em 2009. A experiência do Cascavel, entretanto, não se converteu em vantagem frente ao ímpeto atleticano. A velocidade do meio para frente, especialmente pelos pés de Gustavo Marmentini, foi a marca do primeiro tempo. Com ela o Atlético criou e forçou o adversário a cometer muitas faltas, tanto é que encerrou o primeiro tempo com os zagueiros Alex e Maurício e o volante Duda advertidos com amarelos por exageros na marcação. Nas brechas dadas pelo Atlético, Henrique Dias ameaçava pela direita, vindo de trás. Quando não jogava por ali, o Cascavel caía pela esquerda e teve boas chances de marcar. Por outro lado, deu campo e chamou o adversário. Marcelo Vilhena pediu mais atenção ao time. "Ele pediu para minimizarmos os erros. Estamos entregando a bola para eles. Não é mérito deles. Temos que rodar mais a bola e explorar essa fraqueza deles. Estamos forçando muito por dentro", disse o volante Matteus. Com as alterações, Vilhena tentou rodar mais a bola. Cryzan e Juninho entraram nos lugares de Damasceno (escondido no jogo) e Júnior Barros (arrematou três bolas em gol no primeiro tempo). O campo pesado do Estádio Olímpico causou aos jogadores um desgaste físico enorme, especialmente aos atleticanos que já reclamavam disso no intervalo. Embora o Atlético tenha conseguido ter mais posse de bola, a velocidade do jogo caiu drasticamente. Vilhena pôs um terceiro atacante descansado para tentar mudar esse panorama. Embora mais "esperto", o time perdeu em organização. Sem apoio das alas, especialmente de Mário Sérgio, o time diminuiu o ritmo. Nos minutos finais os jogadores atleticanos protestaram contra a arbitragem de Felipe Gomes da Silva. Marmentini concluiu em gol após um bate-rebate na área, a bola desviou no braço de Maurício e os atleticanos pediram pênalti. O árbitro nada marcou. O Cascavel esteve próximo de conquistar a vitória nos minutos finais, mas o tempo correu mais rápido do que os cascavelenses queriam.
CraqueGustavo Marmentini foi o grande nome do Atlético. Recém-chegado do futebol indiano, o meia foi o responsável pelas chances mais perigosas de ataque.
BondeJorge Preá entrou em campo com um penteado diferente, mas não conseguiu chamar atenção na partida por outra razão. Peça nula para o time da casa.
GuerreiroAo lado de Marmentini, o meia Bruno Pelissari batalhou e participou da criação rubro-negra, além de ajudar na marcação.
Chave do jogoO Atlético teve bom domínio e posse de bola, mas pecou nas finalizações, levando pouco perigo ao gol do Cascavel. O time da casa, por sua vez, só ameaçou nos minutos finais.
Próximos jogosO Atlético vai até Paranaguá na próxima quarta-feira (4), onde enfrentará o Rio Branco pela segunda rodada. O Cascavel, por sua vez, visita o Paraná Clube na Vila Capanema, um dia depois.
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