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Autor do segundo gol atleticano, o volante Chico desabafou após a partida: “Escutei muita besteira nestes últimos dias” | Pedro Serápio / Gazeta do Povo
Autor do segundo gol atleticano, o volante Chico desabafou após a partida: “Escutei muita besteira nestes últimos dias”| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

Curitiba

Atlético 2 x 1 Ceará

Atlético

Neto; Wagner Diniz, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Deivid, Chico (Olberdam), Paulo Baier (Guerrón) e Branquinho; Bruno Mineiro (Nieto) e Maikon Leite.

Técnico: Paulo César Carpegiani

Ceará

Michel Alves; Anderson, Fabrício e Diego Sacoman (Wellington Amorim); Oziel, Michel, Heleno, Camilo e Vicente; Magno Alves e Kempes (Geraldo).

Técnico: Mário Sérgio

Estádio: Arena da Baixada. Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ). Gols: Branquinho (CAP), 17/2º e Chico (CAP), aos 29/2º. Magno Alves (CE), aos 43/2º. Amarelos: Guerrón (CAP); Kempes, Anderson, Michel, Heleno e Diego Sacoman (CE). Público: 12.043 total. Renda: R$ 133.340.

Com a vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, o Atlético finalmente alcançou o top 10 do Brasileiro, o que não ocorria há mais de dois anos (julho de 2008) – no total, 84 rodadas. Em oitavo lugar, o Furacão precisa que o Avaí tropece hoje contra o Santos, na Vila Belmiro, para se manter nesta posição (o Vasco, que está no bolo, teve sua partida adiada).

Porém, a vitória atleticana não foi fácil. O desempenho das duas equipe no primeiro tempo foi sofrível. O que se viu foram duas defesas fortes contra ataques fracos, gerando poucas chances para os dois lados.

Na saída para o intervalo, o meia Paulo Baier reclamou que não estava atuando na sua posição. O camisa 10 não voltou do vestiário, sendo substituído por Guerrón. Além desta alteração, o técnico Carpegiani mostrou sua insatisfação ao colocar Nieto no lugar de Bruno Mineiro, que completou a sua quinta partida sem marcar.

Pode ter sido a bronca do vestiá­­rio ou o Atlético passar a jogar com três atacantes, mas o fato é que a equipe rubro-negra melhorou. Até que, como na última vitória, contra o Prudente, o meia Bran­­quinho resolveu assumir a responsabilidade na equipe. Aos 17 mi­­ nutos, em uma jogada quase perdida na linha de fundo, Guer­­rón roubou a bola e cruzou para trás. Branquinho dominou, já limpando do zagueiro,e chutou cruzado para o fundo da rede.

O gol empolgou o time rubro-negro, que partiu para definir a partida. Isto ocorreu aos 29, após escanteio cobrado por Branqui­­nho. Nieto desviou e Chico chutou de virada, fazendo o segundo gol do Furacão.

Após ser substituído, o volante, que nesta semana recusou uma proposta do espanhol Betis, desabafou. "Foi importante fazer um gol. Escutei muita besteira nestes últimos dias, gente dizendo que eu era interesseiro, que queria dinheiro para mim. A prova esta aí. Fiquei no Atlético porque tenho amor por este clube", garantiu Chico.

Aos 43, o Ceará diminuiu com Magno Alves, o que gerou uma pressão dos visitantes nos minutos finais. Nada que alterasse o jogo que definiu o novo integrante do top 10, como comemorou o goleiro Neto. "Nós tínhamos estipulado uma meta para estes quatro últimos jogos. Conseguimos cumprir o objetivo", comemorou o jovem arqueiro.

O jogo

Depois de um primeiro tempo ruim, o Atlético melhorou na etapa final, com a entrada de Guerrón e Nieto. O equatoriano fez a assistência para o primeiro gol, marcado por Branquinho, aos 17. Já o argentino desviou a bola para o gol de Chico, aos 29. Aos 43, Magno Alves fez o gol de honra dos visitantes.

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