O caminho
Se passar pelo Botafogo, o Atlético estará de um lado da chave teoricamente mais fácil. Adversários como River Plate e Boca Juniors só enfrentam o Rubro-Negro em uma eventual final. No entanto, o Internacional pode aparecer no caminho.
Oitavas de final
Eliminando o Fogo, o mata-mata contra o Emelec já deve começar na semana que vem. O primeiro jogo ocorre no Brasil e o segundo no Equador.
Quartas de final
Quem passar entre Atlético-MG e Goiás enfrenta o Cerro Porteño, do Paraguai. Daí sai o eventual adversário atleticano.
Semifinais
O favorito para chegar nessa etapa como rival rubro-negro é o atual campeão Internacional. Universidad do Chile, Fluminense ou Alianza, do Peru, podem aparecer.
Final
Se os favoritos chegarem, Boca Juniors, River Plate ou San Lorenzo devem pintar contra quem vier do outro lado da chave. O Vitória é o único brasileiro que poderá desafiar os argentinos antes disso.
Eliminar o Botafogo e passar às oitavas de final da Copa Sul-Americana pode criar uma dificuldade extra para o Atlético. Continuando no torneio internacional, o Furacão terá de conciliar viagens e partidas desgastantes em mata-matas com jogos decisivos na luta para ficar longe do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
O encontro de volta entre paranaenses e cariocas ocorre hoje, às 21h50, no Engenhão. Como ficaram no 0 a 0 na Arena, basta um empate com gols para classificar o Rubro-Negro novo empate sem gols leva a decisão da vaga aos pênaltis.
Se passar pelo Fogo, provavelmente já na semana que vem (a Conmebol só deve oficializar as datas após o encerramento da primeira fase, previsto para amanhã), o time da Baixada já enfrente o Emelec, do Equador. Pela disposição da tabela, o primeiro confronto seria na Arena e o segundo em Guaiaquil. Os dois jogos seriam nas semanas que antecedem aos compromissos diante de Palmeiras e Corinthians, fora de casa, pelo Nacional.
"Se for para pensar assim era melhor nem brigar para se classificar. Temos é de jogar, não ficar pensando quando vamos viajar e nessas coisa de logística. Primeiro vamos classificar, depois pensamos nisso", argumenta o diretor de futebol Ocimar Bolicenho. "Não tem jeito. A sequência de jogos é o preço para quem quer continuar na competição", admite o volante Rafael Miranda, a única novidade em relação à formação que perdeu para o Atlético-MG, no domingo.
Por outro lado, a equipe de Antônio Lopes pode angariar algo muito positivo para o clube, que não esconde viver problemas financeiros. Só por disputar a primeira fase do Continental, o Atlético receberá cerca de US$ 80 mil. Caso avance, acrescerá um prêmio sempre US$ 30 mil maior a cada etapa. Com esse dinheiro, o clube precisa bancar suas viagens na disputa e a premiação dos atletas sairá de uma porcentagem dessa quantia.
"Quem não quer um agrado a mais? Não corremos mais ou menos por isso, mas é algo importante para nós e para o clube. A Sul-Americana foi vencida pelo Internacional no ano passado e teve uma repercussão muito boa", pondera Miranda.
O técnico Antônio Lopes também conta com a classificação na Sul-Americana para conseguir um plus de ânimo nos jogos do Brasileiro. Dos últimos nove pontos disputados no Nacional, os atleticanos somaram apenas um. A distância para a zona de rebaixamento está em quatro pontos. No sábado, o Furacão recebe o Sport.
Ao contrário da partida de ida, quando usou só um titular, o Botafogo deve colocar força máxima no jogo de hoje. O técnico Estevam Soares está pressionado no cargo. Afinal, a equipe alvinegra não vence há dez partidas.
Ao vivo
Botafogo x Atlético, às 21h50, na RPCTV, SporTV e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).
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No Rio de Janeiro
Botafogo
Castillo; Émerson, Fahel e Juninho; Alessandro, Jônatas, Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio e Thiaguinho; André Lima e Reinaldo (Victor Simões).
Técnico: Estevam Soares.
Atlético
Galatto; Manoel, Nei e Chico; Wesley, Valencia, Rafael Miranda, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Wallyson e Alex Mineiro.
Técnico: Antônio Lopes.
Estádio: Engenhão. Horário: 21h50. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (BRA). Auxs.: Ednílson Corona e Carlos Berkenbrock (BRA).
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