Foram dois anos e meio em que todo o treino do Atlético era absolutamente "secreto" – como convém aos treinadores normalmente antes de jogos decisivos. Ontem, o Furacão voltou a liberar a imprensa de uma forma geral para acompanhar o trabalho da equipe no CT do Caju. Porém, apenas em parte, já que são permitidos apenas alguns minutos de observação.

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Tudo começou em março de 2006, com a passagem do técnico alemão Lothar Matthäus pela Baixada. A determinação de "disciplinar o trabalho da imprensa", como divulgado pelo clube, se deu logo após uma confusão envolvendo o ex-craque com um fotógrafo.

O Rubro-Negro permitia apenas a presença de fotógrafos e cinegrafistas por um tempo determinado – e atletas e treinadores falavam aos repórteres duas vezes por semana. "Eu coloquei um pedido que foi bem aceito pelo comando. Do jeito que será feito agora não trará problemas para ninguém", diz o técnico Geninho, que teve a proposta aceita por Marcos Malucelli, vice de futebol do Furacão. (AP)

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